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«Temos um Governo em guerra com o país inteiro»

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Comentário de Constança Cunha e Sá

Constança Cunha e Sá considera que o Executivo está «em guerra com o país inteiro», depois das medidas anunciadas na proposta de Orçamento do Estado para 2013.

A comentadora disse esta segunda-feira à noite na TVI24 não ver «nenhuma viabilidade» nas medidas do Governo.

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«O que o ministro das Finanças se prepara para fazer é duplicar a receita que aplicou em 2012, com os resultados birlhantes que nós conhecemos», salientou, frisando: «Como é que vamos sobreviver em 2013, ninguém consegue perceber».

Para Constança Cunha e Sá, o aumento de impostos «é um ataque brutal à classe média». «São 20 por cento dos contribuintes que pagam 80 por cento dos impostos, são estes 20 por cento que vão continuar a ser massacrados e que não têm outra possibilidade», disse.

A comentadora defendeu que, devido aos efeitos que estas medidas terão na economia, «não vai haver aumento de receita», e que a sua aplicação só se justifica por «incompetência» do Governo.

«Se não temos qualquer margem de manobra é porque o Governo foi incompetente, impreparado e não reduziu a despesa quando devia e quando a podia ter reduzido. Não fez nada. Limitou-se, em 2012, a cortar nos funcionários públicos de uma forma aleatória», afirmou.

«Tudo quanto era interesse instalado, o Governo não mexeu. Mexe nos contribuintes que não têm por onde fugir», acrescentou.

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Para Constança Cunha Sá este é um Governo que «está cada vez mais isolado» e que perdeu a confiança de «economistas, ex-Presidentes, empresários».

«Temos um Governo em guerra com o país inteiro», disse, salientando que o próprio Executivo se encontra dividido internamente, com o primeiro-ministro e o ministro das Finanças isolados.

«Segundo sei, hoje a reunião demorou muito pouco tempo, porque Vítor Gaspar, com apoio de Passos Coelho, é irredutível. Não quis saber nem de contas, nem de cortes na despesa, não quis saber de nada. Disse que carga fiscal era para manter», contou, questionando ainda sobre qual será a reação dos populares: «Não sei com que posição é que o CDS vai aparecer amanhã».

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