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Parlamento aprova na generalidade diploma do PSD que altera financiamento eleitoral

Diploma, que admite que os juros de empréstimos bancários para financiar campanhas entrem nas despesas eleitorais, teve apenas os votos contra do PAN

O parlamento aprovou esta sexta-feira, na generalidade, o projeto de lei social-democrata que pretende retirar aos partidos políticos a responsabilidade por despesas de campanha realizadas sem autorização central, com as abstenções do PS, PCP, BE, CDS-PP e PEV.

Este diploma, que admite que os juros de empréstimos bancários para financiar campanhas entrem nas despesas eleitorais, teve apenas os votos contra do PAN e do deputado único da Iniciativa Liberal. A deputada não inscrita Cristina Rodrigues também se absteve.

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Vários projetos das restantes forças políticas que pretendiam ou o fim da isenção de alguns benefícios fiscais, ou a redução das subvenções públicas aos partidos e campanhas foram rejeitados.

Com os votos contra do PS, PSD, PCP e PEV foram chumbados os projetos do CDS-PP e do Bloco de Esquerda, que propunham acabar com a isenção do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI). Estes diplomas mereceram o voto favorável do BE, VDS-PP, PAN, Chega, Iniciativa Liberal e da deputada não inscrita Cristina Rodrigues (ex-PAN).

O projeto de lei do PCP para a redução em cerca de 40% das subvenções públicas aos partidos e em cerca de metade para eleições foi rejeitado com os votos contra do PS e do PSD. O BE, CDS-PP e PAN abstiveram-se, enquanto o PEV, Chega e IL, tal como a deputada não inscrita Cristina Rodrigues, votaram a favor.

O projeto do PAN foi rejeitado, apenas recebendo os votos favoráveis deste partido e do deputado único da Iniciativa Liberal. O diploma propunha a eliminação de benefícios fiscais aos partidos e repunha o limite às receitas obtidas por angariação de fundos e teve os votos contra do PS, PSD, PCP, PEV e CDS-PP, e as abstenções do BE e do Chega.

O projeto de lei da Iniciativa Liberal, que defendia a redução da subvenção pública para os partidos e campanhas, mantendo apenas a isenção de IRC e revogando as isenções dos restantes impostos, foi chumbado com os votos contra do PS e PSD, PCP e PEV e as abstenções do BE, CDS-PP e PAN.

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