Passos Coelho defendeu este domingo em Albergaria-a-Velha, numa sessão da coligação Portugal à Frente dedicada à juventude, que a descida do desemprego “não é por acaso”, mas em resultado das políticas do seu governo.
“A subida do emprego não caiu do céu e a razão de ser foram as políticas que levámos a cabo”, disse, questionando os que acusam de desperdício de dinheiro com estágios profissionais se não consideram as políticas ativas de emprego imprescindíveis”.
“Fomos nós que introduzimos o ensino vocacional no secundário, em que jovens podem ter emprego. Muito abandono escolar gerava desemprego ou baixos salários e são já mais de 10 mil empresas que acolhem alunos do ensino vocacional e milhares os que passaram a ter emprego por essa via”, acrescentou.
PUB
Passos Coelho repisou a ideia de que o seu governo não esteve apenas a enfrentar a crise, mas também a preparar o futuro: “mesmo no meio das dificuldades e sob a acusação de estarmos a destruir a escola pública, conseguimos nestes anos o aumento da escolaridade para os 12 anos, prometido em 2005 por um governo socialista, e saíram este ano do secundário os primeiros alunos com 12 anos de escolaridade obrigatória que se candidataram ao ensino superior, sendo mais 11% que no ano anterior”.
Já Paulo Portas aconselhou os jovens a reter do passado que “os socialistas hipotecaram o seu futuro quando fizeram subir a dívida, que é sempre um imposto futuro que não foi autorizado pelas gerações que o vão pagar”.
Sobre o presente afirmou que, “apesar dos socialistas terem deixado o resgate, o memorando, a ‘troika’ e a recessão, o país foi capaz de passar para um ciclo de crescimento, com criação de emprego, mais empresas a nascerem devido às políticas de apoio ao empreendedorismo, sinais interessantes no investimento e as exportações a baterem recordes”.
Quanto ao futuro, os jovens têm na sua opção de voto duas escolhas: ou na coligação, “que propõe a redução significativa da dívida pública, na casa dos 107% no final da legislatura, ou o PS que a quer aumentar outra vez”.
Paulo Portas invocou os “perigos” do voto à esquerda, socorrendo-se da comparação com a Grécia: “da esquerda andaram a dizer aos jovens que com o Syriza é que era… Esse modelo de governação significou que a confiança ficou arruinada, os milionários tiraram o dinheiro dos bancos, classe média foi fazer fila no multibanco e os que disseram não à austeridade têm-na no triplo”.
PUB