O líder parlamentar do PSD disse hoje que os sociais-democratas estão disponíveis para que a comissão de Ética trate as questões relacionadas com o regime em que Passos Coelho foi deputado e o tratamento dado a esse processo.
No debate quinzenal no parlamento, Luís Montenegro acusou também o secretário-geral do PS, António José Seguro, de, ao ter pedido que «vasculhem as contas bancárias» do atual primeiro-ministro, ter ultrapassado «os limites da decência da mais nobre atividade dos homens públicos, tratar e organizar a vida da comunidade».
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«Eu podia até aqui invocar e lembrar que, ainda recentemente e propósito de processos internos do PS, foi invocado o sigilo bancário para não dar a militantes que assim o pediam elementos sobre as contas bancárias do PS sobre o pagamento de quotas», declarou Luís Montenegro.
Na sua intervenção, o presidente da bancada do PSD defendeu ainda que Pedro Passos Coelho «não é só um político íntegro e um primeiro-ministro íntegro, é o português mais preparado para assumir a liderança do Governo em Portugal».
CDS confiou em Passos e fez «opção certa»
O líder parlamentar do CDS-PP reafirmou hoje que os centristas confiaram na palavra do primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, e consideraram que essa palavra «merecia ser ouvida», concluindo que os esclarecimentos prestados hoje demonstraram que essa opção «estava certa».
«O CDS manteve a serenidade, e disse que confiava na sua palavra. Pelo que nos disse aqui hoje, a sua palavra merecia ser ouvida e a nossa opção estava certa», declarou o líder parlamentar centrista, Nuno Magalhães, durante o debate quinzenal na Assembleia da República.
Esta foi a única declaração do CDS-PP sobre as respostas dadas hoje pelo primeiro-ministro no parlamento às questões envolvendo o seu estatuto e remunerações enquanto foi deputado na década de 1990.
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