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Emigração: Passos desvaloriza polémica

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Primeiro-ministro diz que estes se tratam apenas de «episódios laterais»

O primeiro-ministro desvalorizou hoje a polémica em torno do que apelidou de «episódios laterais» como a questão da «emigração dos professores»? e afirmou que tem como princípio falar verdade e não iludir os portugueses.

«A nossa obrigação é não criar mal entendidos. Temo-lo feito sempre, falando verdade aos portugueses, não criando ilusões falsas sobre aquilo que podemos fazer, não criando expectativas que não podemos cumprir», declarou Pedro Passos Coelho, citado pela Lusa, durante um convívio de Natal do grupo parlamentar do PSD, no Parlamento.

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«Portanto, não nos preocupa que, de vez em quando, gente mais precipitada queira ficar a discutir o acidental para fazer prolongar umas quantas notícias que nos dão conta, não do que estamos a fazer, mas de episódios laterais. É a emigração dos professores, aqui d`el Rei que o Governo instituiu uma política de emigração para os portugueses», completou.

Segundo o primeiro-ministro e presidente do PSD, «os portugueses que assistem a estes debates na televisão devem perguntar-se com certeza se isso tem alguma adesão à realidade, se é isso que importa, se há alguma proposta séria nesse sentido para se discutir».

Passos Coelho aludiu desta forma às suas declarações divulgadas no domingo, em entrevista ao «Correio da Manhã», em que apontou a emigração para países de língua portuguesa como Angola ou o Brasil como uma opção para os professores que não conseguem colocação em Portugal.

No seu discurso perante os deputados da bancada social-democrata e alguns membros do Governo, como o ministro de Estado e das Finanças, Vítor Gaspar, Passos Coelho disse que «até à data» a preocupação do Governo foi «estancar a hemorragia, estabilizar as finanças do país», acrescentando: «Mas agora temos de lançar as sementes para voltar a criar emprego e voltar a crescer».

Passos Coelho ressalvou que o Governo PSD/CDS-PP sabe «que isso não se faz apenas com anúncios» e defendeu que é preciso preparação e trabalho para «aproveitar a oportunidade para mudar mesmo».

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