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Grécia e TAP deverão dominar debate quinzenal

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Pedro Passos Coelho abre na sexta-feira o debate quinzenal na Assembleia da República. Debate será duplo, seguido do debate preparatório do Conselho Europeu de 25 e 26 de junho

Uma eventual saída da Grécia da Zona Euro deixou de ser tabu e os analistas alertam que os efeitos da Grexit são imprevisíveis. O clima entre Atenas e os credores está mais tenso do que nunca. Esta quinta-feira, a reunião do Eurogrupo e o FMI já deixou um aviso: desta vez, dos prazos de reembolso.

O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, abre na sexta-feira o debate quinzenal na Assembleia da República, que deverá ser dominado pela situação da Grécia e a privatização da TAP.

O debate quinzenal será duplo, seguido do debate preparatório do Conselho Europeu de 25 e 26 de junho, tendo Pedro Passos Coelho indicado como tema da intervenção de abertura do primeiro debate "questões de relevância política, económica e social".

A privatização da TAP deverá ser abordada no debate de escrutínio da atividade do Governo pelo Parlamento, depois de o Executivo ter vendido a transportadora área portuguesa a privados, perante a crítica generalizada da oposição.

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O Governo anunciou há uma semana a venda do grupo TAP, dono da transportadora aérea nacional, ao consórcio Gateway, do empresário norte-americano e brasileiro David Neeleman e do empresário português Humberto Pedrosa.

A situação da Grécia deverá ser outro tema praticamente inevitável, quando o país helénico, liderado pelo primeiro-ministro, Alexis Tsipras, está a menos de duas semanas de expirar o programa de assistência financeira e da data limite de pagar 1,6 mil milhões de euros ao Fundo Monetário Internacional.

No último debate quinzenal, no dia 5 de junho, os cortes nas pensões marcaram o debate, também pautado pela situação da Grécia, com o chefe do executivo a defender que "há algumas lições" a tirar do caso grego: "A primeira é a de que processos de negociações que arrastem um nível elevado de incerteza têm custos políticos, sociais e económicos elevados".

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"As escolhas políticas que fazemos têm consequências. E essas consequências normalmente são pagas pelos próprios e pelos vizinhos", disse Passos Coelho, numa resposta ao líder parlamentar do PSD.

terminou sem acordonão haverá adiamento

Passos Coelho tem transmitido uma mensagem de tranquilidade aos portugueses, frisando que Portugal "não será apanhado desprevenido", perante esse cenário, e que haverá reservas para lidar com uma maior perturbação dos mercados,  pelo menos a curto prazo.

 

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