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Passos: detenção «não põe em causa» ajuda externa

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«Espero que pelo facto de alguém ter tido um comportamento menos próprio não se confunda a missão da instituição», diz o líder do PSD

O presidente do PSD, Passos Coelho, considerou esta segunda-feira que a detenção do director-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI) não irá pôr em causa o plano de ajuda previsto para Portugal.

«Não ignoro que aquilo que aconteceu com a liderança do FMI pode trazer problemas à imagem da fundo, mas espero que pelo facto de alguém ter tido um comportamento menos próprio não se confunda a missão da instituição», afirmou Passos Coelho.

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O líder laranja, que falava aos jornalistas durante uma acção de campanha na feira de Odivelas, comentava desta forma a detenção do director-geral do FMI, Dominique Strauss-Khan, acusado de tentativa de violação de uma jovem empregada de um hotel de Nova Iorque.

«Como sabem nós fazemos parte do Fundo Monetário que por sua vez faz parte do Fundo Europeu de Estabilização Financeira que nos está a ajudar nesta fase, e eu creio que a ajuda que vai ser decidida não será posta em causa por causa deste problema na liderança do FMI», perspectivou.

Também a Comissão Europeia garantiu que a detenção de Strauss-Khan não iria ter «qualquer impacto» sobre o programa de assistência financeira a Portugal, que deverá ser aprovado «dentro de horas» pelos ministros das Finanças europeus.

O director do FMI, Dominique Strauss-Khan, vai comparecer no tribunal criminal de Nova Iorque, onde deverá ser formalmente acusado de tentativa de violação e saber se será libertado sob fiança

Os advogados do director do FMI já fizeram saber que vai declarar-se inocente e que pretende «defender-se vigorosamente».

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