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Passos em cima da escada pela «cereja no topo do bolo»

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Líder do PSD voltou «às origens» agrícolas e participou na apanha da cereja. Cantarolou com as tunas e até já agendou o primeiro compromisso como primeiro-ministro

Subiu nas sondagens e esta tarde subiu literalmente alguns degraus de uma escada, no meio do campo, para uma simbólica «apanha da cereja» no Fundão. O líder do PSD frisou, duas vezes durante o dia, que, «embora não esteja a ser referido», descende de agricultores. E aproveitou a visita ao Fundão para ir regressar «às raízes» e voltar a um contacto mais estreito com a terra. «Quem me convidou, disse para eu vir apanhar meia dúzia de cerejas. Não sabia porventura que eu sabia o que fazer», gracejou.

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E enquanto ia colhendo algumas cerejas, não se escusou sequer a responder aos jornalistas qual seria a cereja no topo do bolo nestas eleições: «a maioria absoluta». «Maioria clara, maioria absoluta... é tudo a mesma coisa», garantiu Passos Coelho.

Antes o líder do PSD foi recebido na Câmara Municipal da Covilhã, onde foi cantarolando juntamente com as duas tunas que actuaram na sua chegada, mas baixinho, quase sem fazer ouvir a sua voz de barítono, porque a garganta já se vai ressentindo e ainda há muita campanha para fazer.

Depois, Passos Coelho esteve com o presidente da Câmara e já agendou o primeiro compromisso como primeiro-ministro. O desafio foi lançado por Carlos Pinto, o autarca da Covilhã, para que em 2012 Passos Coelho esteja presente na inauguração de uma obra. Na resposta, o líder do PSD garantiu que estará presente «estarei aqui para lhe agradecer este trabalho e não para me apropriar dele».

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Já no discurso do almoço, Passos Coelho tinha afirmado: «Quando tomarmos posse, teremos apenas 15 dias para negociar com Bruxelas os fundos para a Agricultura». Apesar de passar esta mensagem de confiança na eleição no próximo dia 5 de Junho, Passos Coelho avisou logo de manhã: «Não pensem que isto são favas contadas apenas porque as sondagens melhoraram e o PSD descolou nas sondagens».

Mas quem não refreou o entusiasmo, nem se conteve em chamar ao líder do PSD, «o futuro primeiro-ministro» foi Carlos Pinto, o autarca da Covilhã, que fez o discurso do «apetecia-me». «Apetecia-me dizer que este Governo é sectário», «apetecia-me dizer que este Governo tem ministros e secretários de Estado lastimáveis»¿ apetecia-lhe e disse mesmo, numa sessão no salão nobre da Câmara Municipal.

«No dia 5 de Junho vai terminar o pesadelo», disse Carlos Pinto, que acredita que «Passos Coelho vai ser um grande primeiro-ministro». No final, o autarca ofereceu a Passos Coelho um «corte de tecido para fazer um fato», só não disse se fazia questão que fosse o fato para a tomada de posse.

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