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Passos: «Nós não queremos ser donos de Portugal»

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Líder do PSD diz que «esses que querem assustar o país, já não convencem os portugueses»

O líder do PSD, Pedro Passos Coelho, acusou esta terça-feira num almoço comício em Portalegre, o PS de tentar meter medo aos portugueses com o programa do PSD, mas mostrou-se convicto de que «o país sabe separar o trigo do joio. Todos esses que querem assustar o país, já não convencem os portugueses».

Passos Coelho voltou a pedir uma maioria «clara» para poder Governar a partir de dia 5 de Junho e poder começar «a mudar o país». «Eu peço aos portugueses, mostrem esta vontade [de mudança] com toda a liberdade, com toda a confiança, e não tenham medo. Nós não queremos ser donos de Portugal, só queremos construir um Portugal melhor com todos os Portugueses».

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Perante uma plateia de cerca de 350 pessoas, Passos Coelho voltou a prometer «um Governo com menos ministros, menos assessores» e garantiu: «Não vamos nomear boys, não iremos varrer as contas para debaixo do tapete. Diremos a verdade a todos».

«Tenho trabalhado muito para aprender com os erros dos outros, com a má experiência dos outros. Reuni muita gente que há um ano que está a trabalhar e fez um bom programa eleitoral, que será um bom programa de Governo», disse o líder do PSD.

Para o líder laranja, actualmente «o Estado complica a vida aos professores, aos agricultores, aos profissionais da Justiça¿ Complica a vida a toda a gente porque desconfia de todos e quer fazer leis para controlar tudo».

Recordando o debate televisivo com o líder do PS, em que José Sócrates acusou o PSD de querer introduzir co-pagamentos na Saúde e disse que, do lado do PSD, tinham ficado coisas por explicar, Passos Coelho afirmou: «Um Governo que encerrou maternidades no interior do país continua a insistir que quem tem de explicar somos nós».

«Os co-pagamentos existem por decisão deste governo. Não foi este governo que decidiu que o transporte não urgente de doentes ia deixar de ser comparticipados. Não é isto um co-pagamento?», questinou. E lembrou depois que «reformados e pensionistas com rendimento superior ao ordenado mínimo iam deixar de estar isentos. Não é isso um co-pagamento? E Correia de Campos introduziu co-pagamentos para os que iam fazer cirurgias com as taxas moderadoras. Ninguém abusa das cirurgias. Só faz uma cirurgia quem precisa».

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