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PSD quer saber se Estado está a reter IRS e quanto

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Passos Coelho diz que se há dinheiro por transferir, como admitiu Sócrates, o primeiro-ministro tem de dizer quantO

Pedro Passos Coelho diz que se há dinheiro por transferir do Estado para as Contribuições e Impostos e para a Segurança Social, como admitiu José Sócrates, o primeiro-ministro tem de dizer quanto.

Passos Coelho reagiu assim às declarações de José Sócrates que negou existirem 200 milhões de euros de despesa do Estado por contabilizar, contrapondo que o que poderá estar em causa são verbas do IRS de funcionários públicos e de contribuições para a Caixa Geral de Aposentações por transferir, sem efeitos para o défice.

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«Se o primeiro-ministro tem razão e naquelas contas o principal desvio se deve ao facto de o Estado não estar a transferir para a Segurança Social aquilo que está a reter de contribuições, ou para os Impostos de funcionários públicos, então é bom que se explique com muita rapidez, que seja muito claro dizendo com quanto é que o Estado está a ficar que não lhe pertence».

«Aquilo que é IRS retido dos trabalhadores, dos funcionários públicos, não é dinheiro do Estado, é dinheiro que é retido dos rendimentos dos funcionários públicos e que deve ir para as Contribuições e Impostos e o mesmo se aplica à Segurança Social», defendeu o líder do PSD.

Passos Coelho negou ainda que esteja a criar um «caso de campanha» e sublinhou que o relatório da Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) «diz expressamente que há também aquisições de bens e serviços, que não tem nada a ver com retenções, nem dos fundos e serviços autónomos, nem de outros serviços, que não estão a ser contabilizadas».

«Seria importante que o primeiro-ministro então dissesse quanto é que o Governo não está a registar na conta que é referida de aquisição de bens e serviços. A UTAO perguntou quanto era, mas as Finanças não disseram», considerou.

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