O PCP admite que a sua situação financeira «é insustentável», mas o secretário-geral dos comunistas pretende que «a situação de tesouraria» seja resolvido mantendo «intocável» o «valioso património» do partido.
A situação financeira é má, as Teses a apresentar ao congresso nacional do próximo fim-de-semana admitem resultados negativos de 2,1 milhões de euros, mais de 500 mil euros/ano de 2004 a 2007,e Jerónimo de Sousa defende que é preciso «esforço» e «criatividade» no financiamento do partido.
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Jerónimo de Sousa sucede a Jerónimo de Sousa
Jerónimo de Sousa vai ser proposto para continuar como secretário-geral do PCP, na reunião do Comité Central a eleger no XVIII Congresso Nacional.
Fonte do PCP afirmou que, «sem surpresas», o nome será proposto para secretário-geral no Comité Central que se reúne no segundo dia do XVIII Congresso, a 30 de Novembro, no espaço multiusos/Campo Pequeno, em Lisboa.
A reunião do Comité Central, que sairá do congresso, realiza-se à porta fechada e o nome do secretário-geral é proposto pelos organismos executivos cessantes - comissão política, secretariado e comissão central de controlo - depois de ouvidos os membros do anterior Comité Central.
O líder comunista já assumiu a vontade de continuar à frente do partido por mais quatro anos.
A proposta de Comité Central a apresentar aos cerca de 1.500 congressistas sofre uma redução de 174 para 158 membros e do principal órgão do PCP entre congressos saem dirigentes como o histórico Carlos Costa, o deputado Honório Novo, Vítor Dias e o sindicalista José Ernesto Cartaxo.
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A lista de candidatos, aprovada domingo pelo Comité Central, com dois votos contra e três abstenções, foi publicada na edição de hoje do jornal oficial do PCP, o Avante!.
Para o principal órgão do PCP entre congressos entram agora 25 novos dirigentes.
Históricos de saída
De saída estão históricos como Carlos Costa, que acompanhou o líder histórico Álvaro Cunhal na fuga da prisão de Peniche, em 1960, ou Vítor Dias, durante anos na direcção de Cunhal e depois na de Carlos Carvalhas.
Também António Abreu, ex-candidato presidencial apoiado pelo PCP e antigo vereador da Câmara de Lisboa, está de saída.
No Comité Central mantém-se, entre outros, o antigo líder Carlos Carvalhas, o vice-presidente da Assembleia da República António Filipe, a ex-deputada Odete Santos e os históricos Albano Nunes e Domingos Abrantes, que deixou a Comissão Política no anterior congresso.
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