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O «Paulinho» é pequenino, «mas chega onde quer»

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Paulo Portas esteve na Feira dos Carvalhos e traçou um objectivo: passar dos 14 por cento

«Olha o Paulinho!», «é o Paulinho das feiras!». Todos o reconhecem, muitos correm para os seus braços. A feira está cheia e Paulo Portas não se faz de rogado. É preciso conquistar votos, até porque o objectivo, admite, é passar dos 14 por cento.

«Já estamos a chegar aos 13 por cento», disse um feirante. «Mas temos de passar os 13. O CDS só começa a crescer a sério a partir dos 14», respondeu o líder democrata-cristão, que até agora se tinha recusado a traçar metas.

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No entanto, há eleitores mais ambiciosos: «Queria tanto que você fosse primeiro-ministro...» E Portas acompanha-os: «Dêem-me força que eu chego lá».

Outros, ficam desiludidos com a aparência. «Julguei que fosse um machão, mas afinal é cinco tostões de gente», gritava uma vendedora, que, depois de receber um beijinho, lá ficou convencida: «É pequenino, mas chega onde quer!» E Portas quer, pelo menos, 14 por cento.

Cerejas, falar francês e até choro

«Força Paulinho, o Porto está contigo». Depois de na segunda-feira ter encontrado uma feira vazia em Mondim de Basto, Portas aprendeu a chegar mais cedo e conquistou o povo na Feira dos Carvalhos, em Vila Nova de Gaia.

O líder do CDS comeu cerejas, falou francês e até encostou uma senhora ao seu ombro para não chorar. «Não chore, tenha fé», disse.

Referindo a necessidade de «aumentar as pensões mínimas rurais e sociais, através de cortes de cerca 600 milhões em serviços do Estado como publicidade, comunicações e eventos», Portas foi pedindo «força» para o próximo Governo.

No entanto, houve uma parte da feira que foi evitada. «Ele para o lado dos ciganos não vai, é só para o lado dos ricos», gritava uma feirante ao longe. «Não fuja senão os votos também fogem...», avisava outra. Mas o democrata-cristão nem as ouviu.

Depois da feira, Paulo Portas dirigiu-se à Câmara Municipal do Porto para ser recebido pelo social-democrata Rui Rio, que garantiu não estar «a fazer campanha pelo CDS».

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