Paulo Portas desafiou, esta terça-feira, José Sócrates a começar a fazer campanha nas feiras e nos mercados, para «ouvir o que as pessoas dizem dele».
O líder do CDS-PP falava no mercado semanal de Torres Novas, sublinhando que o seu partido aposta numa «campanha no terreno», «austera e o mais barata possível», «porque o país não está para desperdícios». «Não oferecemos nem publicidade nem brindes, mas sim o nosso trabalho e a nossa convicção», garantiu.
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Não esquecendo o protesto dos agricultores em Coimbra, Portas relembrou «o calvário do consulado de Jaime Silva», o ministro da Agricultura que o líder do CDS-PP considera ter tido «um profundo descuido» para com o sector.
«Quando há fraudes e crimes no BPN, o Estado vai a correr, à custa do contribuinte, meter a mão por baixo. Quando os produtores de leite, que contribuem para a economia nacional, vêem o seu rendimento esmagado, por que é que o ministro da Agricultura não mexe uma palha?», questionou.
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