O cabeça-de-lista do PSD às eleições europeias, Paulo Rangel, considerou que a retirada do Eurojust da investigação ao caso Freeport coloca Lopes da Motanuma situação «ainda mais difícil». «Esta decisão do procurador vem colocar Lopes da Mota numa situação ainda mais difícil do que aquela em que já estava», disse Paulo Rangel, num debate na Figueira-da-foz, esta quarta-feira à noite.
O social-democrata voltou a defender a demissão de Lopes da Mota. «A competência da demissão cabe ao Governo, embora haja aqui uma iniciativa do procurador. Nestas competências partilhadas tanto aquele que tem a iniciativa como aquele que tem a competência podem ser os impulsionadores do processo de exoneração ou demissão», considerou Paulo Rangel, na tertúlia «125 minutos com¿ Fátima Campos Ferreira», que reuniu os principais candidatos às eleições Europeias.
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«Como é que se pode manter naquele lugar uma pessoa, que ela própria admitiu, usou indevidamente o nome do ministro da Justiça e até do primeiro-ministro?», questionou ainda o cabeça-de-lista do PSD, argumentando que está em causa a idoneidade de Lopes da Mota.
Paulo Rangel considerou também que a retirada do Eurojust do caso Freeport é prejudicial e defendeu que, «wm vez de se tirar o procurador Lopes da Mota do Eurojust, tirou-se Portugal, ou se quiser o caso Freeport do Eurojust».
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