Já fez LIKE no TVI Notícias?

Futuro «fiscal» das secretas é contra «período de nojo»

Relacionados

Pinto de Sousa foi ouvido no Parlamento e não vê problema dos «espiões» trabalharam, mais tarde, para empresas privadas

O candidato ao Conselho de Fiscalização do Sistema de Informações da República Portuguesa Paulo Óscar Pinto de Sousa opôs-se esta quinta-feira à existência de um «período de nojo» na passagem de dirigentes dos serviços secretos para o meio empresarial, escreve a Lusa.

Pinto de Sousa invocou o direito constitucional ao trabalho para recusar um período de nojo quando os dirigentes das secretas abandonem os serviços de informação e venham a integrar empresas, conforme foi defendido num relatório anterior do Conselho de Fiscalização Sistema de Informações da República Portuguesa (CFSIRP).

PUB

A questão foi-lhe colocada pela deputada do Bloco de Esquerda Cecília Honório e relaciona-se com as alegadas fugas de informação do antigo director do SIED Silva Carvalho para a empresa Ongoing, onde actualmente trabalha.

Pinto de Sousa foi ouvido, esta quinta-feira pelos deputados da comissão de Defesa e de Assuntos Constitucionais, cumprindo a obrigação de audiência prévia antes da votação do seu nome que foi indicado pelo PSD para o conselho de fiscalização e que decorre na sexta-feira.

O procurador foi ainda questionado pelo deputado do PS Marcos Perestrello sobre a relação dos serviços de informação com empresas consideradas estratégicas pelo Estado, nomeadamente acerca da definição desse conceito estratégico e da forma que relacionamento deve ter. Pinto de Sousa respondeu: «Não pensei nisso».

O candidato mostrou-se ainda desfavorável a que os serviços de informação integrem equipas mistas de investigação criminal, encarando, contudo, «eventualmente», que os serviços de informação militares possam integrar o SIED.

PUB

Relacionados

Últimas