O presidente da Câmara do Cartaxo manifestou-se esta terça-feira disponível para prestar «toda a colaboração» às autoridades na investigação em curso, dizendo-se o «principal interessado» na sua conclusão para esclarecer quaisquer suspeitas.
Presidente da Câmara do Cartaxo detido por posse de arma ilegal
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Numa nota enviada à Lusa pelo seu advogado, Rui Patrício, o autarca sublinha que as buscas - efectuadas pela Polícia Judiciária - «são meios legais de investigação» para «apurar se suspeitas que possam existir - e cujas fontes e causas podem ser as mais variadas - se confirmam ou não».
Paulo Caldas realça ainda que não deixará de exercer a sua defesa com tranquilidade e firmeza, «não aceitando que se façam a partir destas buscas quaisquer extrapolações ou se tirem quaisquer conclusões abusivas, precipitadas, levianas ou maldosas.»
O autarca diz ainda não querer prestar mais declarações públicas, «não só por respeito para com o processo e as autoridades de investigação (...) mas também para não alimentar o ruído excessivo sobre este assunto».
Segundo disse à Lusa fonte policial, o presidente da Câmara Municipal do Cartaxo foi detido hoje pelas autoridades por posse de arma ilegal.
Paulo Caldas já foi ouvido por um juiz e aguarda em casa a aplicação de uma eventual medida de coação, segundo fonte ligada à família do autarca.
Fontes próximas do autarca explicaram à agência Lusa que se trata de uma arma de herança familiar, de calibre 6.35 e da qual não há documento que comprove a sua origem.
O vice-presidente da Câmara do Cartaxo, Paulo Varanda, já tinha confirmado anteriormente a realização hoje de buscas da Polícia Judiciária (PJ) nos gabinetes e nas residências do presidente da autarquia e dos vereadores do mandato anterior.
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