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Passos sobre PT: «O Estado não é acionista, logo não tem que intervir»

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Oposição questionou os recentes desenvolvimentos sobre o caso PT, em debate quinzenal, mas primeiro-ministro descartou responsabilidades do Governo

Passos Coelho afirmou, esta sexta-feira, no debate quinzenal, que o Estado «não é acionista» da Portugal Telecom (PT) e que, por isso, «não tem que intervir nessa matéria». As declarações do primeiro-ministro surgiram em resposta à intervenção de Jerónimo de Sousa, que criticou a passividade do Governo perante os recentes desenvolvimentos sobre a situação da empresa. «Este governo é cada tiro cada melro. Agora é a PT que corre o risco de ser destruída. Querem vender tudo ao estrangeiro», afirmou o deputado do PCP.

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As críticas de Jerónimo de Sousa surgem num dia em que as ações da empresa caíram 13%, para um valor mínimo histórico, arrastadas  pela queda da parceira brasileira Oi. Recorde-se que a recente saída do CEO Zeinal Bava da Oi levanta dúvidas sobre se a fusão das duas empresas se concretizará.
O deputado do PCP fez ainda referência ao caso Tecnoforma, considerando que ainda se mantém um clima de suspeição sobre esta matéria.
«As dúvidas e a suspeição moem mais que o apuramento da verdade», afirmou Jerónimo de Sousa.
Os Verdes, por Heloísa Apolónia, também criticaram os problemas na colocação de professores e exigiram «mais transparência» do Governo neste processo.
«Não acha, senhor primeiro-ministro, que o Ministro da Educação chumbou ao nível das suas responsabilidades?», questionou.

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A deputada aproveitou também a intervenção para falar na reforma da fiscalidade verde, esperando garantias do Governo de que as medidas não vão resultar num agravamento de impostos.
«Quero que o primeiro-ministro assegure que a fiscalidade verde não vai provocar um grave aumento de impostos. Não trate assim as matérias sobre o ambiente», declarou Heloísa Apolónia.
O debate quinzenal ficou marcado pela estreia de Ferro Rodrigues como líder da bancada parlamentar do PS. O deputado socialista afirmou que não quer PS «atrelado» ao Governo e pediu eleições antecipadas.
Sobre o caso BES, o primeiro-ministro afirmou que eventuais perdas com a venda do Novo Banco terão apenas «consequências indiretas» para os contribuintes portugueses, por via da Caixa Geral de Depósitos.

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Veja o resumo do debate quinzenal, ao minuto.

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