O candidato presidencial Defensor Moura manifestou esta terça-feira a sua «satisfação» pela execução orçamental melhor do que o esperado anunciada pelo Governo, considerando que pode ser uma notícia importante para que se evite a intervenção do FMI, escreve a Lusa.
O deputado socialista, que falava aos jornalistas à margem de uma visita a uma instituição de solidariedade social de Viana do Castelo, felicitou o Governo e todas as instituições envolvidas na obtenção deste resultado «positivo».
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«Acho que todos devemos fazer um esforço para cumprir o que foi acordado, infelizmente nem sempre essas ajudas são muito visíveis e às vezes parece que depois dos acordos, se quer que as coisas não sejam concretizadas. Neste caso conseguiu-se concretizar e penso que esse objectivo pode ser importante para que se evite a intervenção do FMI», afirmou.
Quanto aos rumores que apontam para uma entrada do Fundo Monetário Internacional no país, Defensor Moura preferiu abster-se de tecer comentários.
O candidato considerou um pouco «exagerada» a proposta de suspensão da campanha para que o atual Presidente da República possa efectuar diligências a nível internacional para controlar esses rumores, tal como foi sugerido na segunda-feira pelo candidato Manuel Alegre.
Isto porque, segundo o deputado e antigo autarca de Viana do Castelo, esta situação «não se resolve com acções imediatistas».
«Penso que isto é o acumular de decisões, de uma falta de credibilidade que se vai reconquistando progressivamente e que não é por acções imediatas, no dia-a-dia, no dia anterior, que se vai alterar qualquer decisão que eventualmente possa ser tomada», referiu.
No entanto, disse que entende que a «campanha eleitoral não pode ocupar 24 horas por dia de um candidato que tem outras funções», pelo que, referiu que mesmo que Cavaco Silva decida efectuar diligências «ainda pode manter algumas das inúmeras» acções de campanha que tem agendadas por dia.
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