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Seguro sugere a Costa que diga «qualquer coisa de novo»

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Líder socialista critica o pedido de maioria absoluta de António Costa

O candidato às primárias do PS António José Seguro sugeriu hoje ao seu adversário, António Costa, que diga «qualquer coisa de diferente e de novo» e não ande a repetir as suas ideias.

O líder socialista reagia a declarações de António Costa no encerramento da convenção «Mobilizar Portugal», no sábado, em Aveiro, onde garantiu que «o PS pretende governar com uma maioria absoluta, porque é necessário estabilidade para criar um Governo forte, que permita fazer a mudança que é necessário fazer».

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«É curioso, porque, em abril do ano passado, no encerramento do congresso do PS, eu tive a oportunidade de dizer que essa é a ambição do PS», afirmou António José Seguro, durante uma visita à Feira Regional de Oliveira do Hospital (ExpOH).

Por isso, deixou uma sugestão a António Costa: «Que não repita mais aquilo que eu tenho andado a dizer, nem aquilo que são as posições do PS e que diga qualquer coisa de diferente e de novo».

António José Seguro escusou-se a comentar a crítica implícita que lhe fez o seu opositor ao afirmar que, se o PS quiser «ser só alternância», basta ganhar «por poucochinho».

«Quem se conforma em ganhar por poucochinho é porque está disposto, simplesmente, em fazer poucochinho», tinha dito António Costa em Aveiro.

O líder socialista frisou que a sua responsabilidade é «trazer o PS das derrotas para as vitórias», o que foi conseguido, e que o objetivo de ganhar as próximas eleições legislativas «se mantém intacto».

«É nesse objetivo em que estamos concentrados, porque o país precisa de uma mudança de política, precisa de colocar o emprego e o crescimento económico no topo das prioridades», defendeu.

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Na sua opinião, é preciso dotar a economia portuguesa «de um motor, de um plano de reindustrialização» para os setores tradicionais, como o têxtil, o calçado ou os moldes.

A necessidade de reduzir as importações com a aposta na agricultura e também de apoiar «as start up e muitas empresas, sobretudo da nova geração de portugueses, que são empresas de base tecnológica», foram outras medidas que apontou.

O secretário-geral do PS lamentou que muitos portugueses optem por emigrar, porque «não encontram em Portugal nenhuma oportunidade de emprego, de trabalho».

«Aquilo que neste momento mais me revolta é que existam portugueses que tenham de sair do país porque não encontram aqui oportunidades de trabalho», acrescentou.

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