O deputado do PAN explicou esta sexta-feira que a abstenção de quinta-feira à moção de rejeição do PSD e CDS-PP ao Programa do Governo “é claramente um voto de confiança” no Governo de António Costa, mas que a natureza continuar “a ser o parente pobre” já que “tudo se subjuga à economia”.
“Pese embora algumas medidas importantes de proteção e causa animal terem sido inseridas no programa deste Governo, assim como o desagravamento a curto prazo das condições de vida das pessoas, para o PAN ainda não é um sinal suficiente para que exista uma aprovação clara do programa”.
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O deputado do Pessoas-Animais-Natureza afirmou que assim foi dada a “indicação ao Governo do PS de que o partido não concorda e não se vê em tudo, mas estão a dar um voto de confiança, querendo e estando disponível para trabalhar.
“Medida a medida, nós poderemos trabalhar juntos e com certeza vamos conseguir ultrapassar medidas que são importantes quer para o Governo e para o PS, quer para o PAN”, assegurou, advertindo:
“Este programa de Governo, tal como todos os das legislaturas anteriores, continua a viver dentro de um sistema consumista, em que os recursos, os ecossistemas, a natureza são vistas de uma forma instrumental. Aquilo que temos vindo a verificar, ao nível dos vários governos, é que o ambiente, a natureza, a nossa casa comum acaba por continuar a ser o parente pobre e que tudo se subjuga à economia”
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