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Seguro acusa Costa de «copiar as suas propostas» e as do Governo

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O líder do PS diz que ao apresentar certas medidas, António Costa está a fazer um elogio ao trabalho que o PS desenvolveu nos últimos três anos

O secretário-geral do PS, António José Seguro, acusou o seu adversário às eleições primárias do PS, António Costa, de «copiar as propostas» da atual direção do partido e também as do Governo.

«São as propostas e o discurso que temos vindo a fazer nos últimos três anos», disse António José Seguro, em Góis, adiantando que António Costa retoma igualmente algumas propostas do executivo de Pedro Passos Coelho.

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Para o líder do PS, «quem anda atrás do Governo é mesmo o António Costa», por ter apresentado agora, por exemplo, «um plano de reforma a tempo parcial» já anunciado pelo executivo há meio ano.

«É ele que anda a copiar as propostas», das quais «noventa por cento» o próprio secretário-geral e a direção do PS «têm apresentado nestes três anos», sublinhou.

As propostas de António Costa «têm a ver com União Europeia, com o crescimento económico, com a prioridade a dar às questões sociais e parar com a austeridade», acrescentou António José Seguro, que visitou esta noite o município de Góis, liderado pela socialista Lurdes Castanheira, que o recebeu nos Paços do Concelho, antes de uma visita às iniciativas da Semana Cultural.

A comentar, em declarações aos jornalistas, a conferência de imprensa realizada esta terça-feira pelo seu adversário às primárias, Seguro considerou que António Costa «fez um grande elogio à atividade do PS» nos últimos três anos.

«Quero aproveitar para o cumprimentar pelo elogio que me fez a mim, à direção do PS e a todos os militantes», disse, com alguma ironia.

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António Costa «não apresentou propostas e passou o tempo a criticar-me. Os portugueses julgarão (...), já estão a separar o trigo do joio em relação ao que se passa no PS», referiu.

O candidato às primárias socialistas António Costa disse hoje que ninguém pode pensar que «é dono do PS», considerando que as propostas do partido são as do conjunto do PS e não apenas as propostas do secretário-geral.

Sublinhando que o PS «tem de se diferenciar do atual Governo e não de si próprio», o também presidente da Câmara de Lisboa disse não querer entrar no «campeonato de quem propôs o quê», mas recordou que a proposta socialista de aumento do salário mínimo resultou precisamente de uma proposta sua.

Na sua intervenção, na Câmara Municipal, a presidente da autarquia criticou o encerramento de diversos serviços públicos no interior do país, como uma escola do seu concelho, frequentada por 24 alunos.

Na resposta, o líder do PS apoiou as críticas de Lurdes Castanheira ao atual Governo, afirmando que, «quando um país se governa pelos critérios da quantidade», sem medidas eficazes no combate à desertificação, o interior corre o risco de se transformar «num grande lar de idosos, cercado por um batalhão de idosos».

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