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Sócrates impõe disciplina de voto contra adopção por homossexuais

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Haverá apenas algumas excepções entre os deputados socialistas

Artigo actualizado às 08h13

José Sócrates impôs disciplina de voto no PS quanto aos diplomas do BE e PEV que prevêem a possibilidade de adopção entre casais homossexuais. A decisão, que está a gerar polémica no interior do partido, foi comunicada durante um almoço em São Bento que juntou Francisco Assis, a direcção da bancada e José Sócrates.

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Haverá, contudo algumas excepções e José Sócrates mandatou Franscico Assis para decidir quem dentro do partido vai ter liberdade de voto nesta matéria. O próprio Francisco Assis defende a adopção por casais homossexuais, mas vai dar o exemplo e não vai votar a favor.

Sete excepções

No fim da reunião, Francisco Assis confirmou que serão sete os deputados socialistas que poderão quebrar a disciplina de voto imposta na votação dos diplomas do BE e de Os Verdes sobre o casamento homossexual.

Em declarações no final da reunião do grupo parlamentar do PS, que começou às 22:00 e se prolongou por três horas, Assis confirmou a imposição da disciplina de voto, argumentando que se tratam de diplomas que «vão mais longe do que aquilo que era o compromisso eleitoral do PS, ao abrirem as portas para a adopção».

Contudo, acrescentou, haverá sete deputados da bancada que votarão de forma diferente: os deputados independentes Miguel Vale de Almeida, João Galamba e Inês de Medeiros, o líder da Juventude Socialista (JS), Duarte Cordeiro, o deputado Sérgio Sousa Pinto, e as duas deputadas do Movimento Humanismo e Democracia, Maria do Rosário Carneiro e Teresa Venda.

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Segundo o líder da bancada do PS estas «excepções» foram concedidas seguindo critérios que têm que ver com o facto de três deputados serem independentes, da JS se ter «destacado no tratamento destes assuntos ao longo dos anos», além do «caso muito especial» de Sérgio Sousa Pinto.

«Sérgio Sousa Pinto que é uma figura da nossa vida política e partidária que está absolutamente identificado com estas causas e com estes combates», argumentou.

Francisco Assis admitiu, contudo, que esta lista de sete «excepções» ainda «não está fechada em absoluto», sendo «provável» que venham a ser incluídos mais «um ou dois» nomes.

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