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Ferreira Leite contra a descida de impostos sobre combustíveis

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Candidata à liderança do PSD não concorda com Passos Coelho

Manuela Ferreira Leite não concorda com Pedro Passos Coelho e até concorda com Manuel Pinho, advogando que os impostos sobre os combustíveis não podem baixar, segundo noticia a agência Lusa.

Durante um encontro com militantes de Cascais, Sintra e Mafra, que decorreu durante no domingo à noite em Carcavelos, foi questionada sobre os sucessivos aumentos dos preços dos combustíveis. Disse ser necessário «actuar» sobre a matéria, mas garantiu que não se trata de um problema conjuntural.

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Segundo a ex-ministra, é imprescindível pensar em formas de racionalizar a utilização de energias, ao invés de esperar que um novo contexto governativo permita baixar os preços: «A redução do imposto sobre as petrolíferas é algo que parece muito fácil, mas para que o Estado o consiga tem duas hipóteses - ou vai criar outro imposto ou vai reduzir uma despesa, que não se está a ver qual é».

A candidata à liderança do PSD destacou ainda a necessidade de agir sobre o fenómeno de surgimento dos «novos pobres», associado ao desemprego nas faixas etárias dos 40 e 50 anos. Na sua perspectiva, a solução não está numa política de subsídios, mas na intervenção sobre as pequenas e médias empresas e no reforço do modelo de apoio e integração preconizado pelas instituições de solidariedade social.

«Olhados como alternativa»

Ferreira Leite lamentou, ainda, que o partido não seja actualmente visto como uma «alternativa» ao Governo socialista por «andar alheado» da opinião pública e «entretido» com os seus próprios problemas.

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A necessidade de o PSD restaurar a sua «vocação de poder» e de superar a tendência divisionista «que se tentou introduzir no partido», com a distinção entre elites e bases, dominou a mensagem da antiga ministra das Finanças durante um encontro com militantes de Cascais, Sintra e Mafra, que decorreu durante cerca de duas horas em Carcavelos.

«Podemos não estar a governar, mas temos de ser olhados como alternativa. Acho que neste momento o PSD não é olhado como tal e esta é uma posição que não merecemos, porque o partido tem uma história que merece ser honrada», afirmou a candidata, acrescentando:

«Não somos uma alternativa porque temos andado muito entretidos e ocupados com os nossos próprios problemas. Andamos muito alheados do que a opinião pública pensa de nós, da forma como nos credibilizamos para nos apresentarmos a eleições».

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