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Ferreira Leite recusa acordos com outros partidos

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Se vencer eleições para o PSD, ex-ministra das Finanças, não quer entendimentos nas legislativas de 2009

A candidata a presidente do PSD Manuela Ferreira Leite recusa, na sua moção de estratégia global, «entendimentos, seja de que tipo for, com outros partidos políticos» nas eleições legislativas de 2009, escreve a Lusa.

«O caminho passa por nos apresentarmos sozinhos a estas eleições, recusando entendimentos, seja de que tipo for, com outros partidos políticos», afirma Manuela Ferreira Leite, na moção de que foi hoje entregue na sede nacional do PSD.

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«A vitória nas eleições legislativas» do próximo ano é para a candidata o «desígnio central» do PSD.

Manuela Ferreira Leite dedica oito das 32 páginas da sua moção ao Governo do PS, considerando que «nada do que é verdadeiramente decisivo foi atingido» pelos socialistas e que este é o executivo «com a mais notória insensibilidade da história da democracia portuguesa».

A governação do PS criou «um problema cada vez mais sério de qualidade da democracia» no país e melhorou as contas públicas sem contudo atingir «a consolidação sustentada que o poria em condições de enfrentar as dificuldades da economia global que agora se anunciam», considera.

«Mudar de Governo, mudar de estratégia, mudar de política é um verdadeiro imperativo nacional» e «o PSD deve sempre insistir na afirmação daquilo que o caracteriza e daquilo que o separa, em especial, do PS», defende Ferreira Leite.

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Segundo a ex-ministra das Finanças, persistem entre os dois partidos «essenciais diferenças de fundo», contudo, o PS está de forma pouco autêntica a «tentar ocupar o espaço político que sempre foi, e que continua a ser, o do PSD».

«Essa é uma atitude ditada pela necessidade e não por uma qualquer convicção. Imposta pelos ventos da mudança e não ditada por uma reconversão ideológica assumida e genuína», sustenta.

De acordo com Manuela Ferreira Leite, a «capacidade reformista» do PSD é «única» e também os valores da exigência, rigor, responsabilidade e mérito, o respeito pela verdade e a concepção do papel do Estado o distinguem do PS.

A candidata a presidente do PSD quer «um Estado mais pequeno, mais eficaz, mais forte no exercício da autoridade democrática», mas rejeita «as perspectivas liberais defensoras de um Estado mínimo ou limitado a um punhado de actividades ligadas ao exercício da soberania».

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