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Ferreira leite recusa «construção mediática»

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A presidente do PSD disse esta quainta-feira querer marcar a diferença na atitude perante a política, recusando a «construção mediática de curto prazo» e apostando no esforço e no estudo para estar pronta para governar, escreve a Lusa.

«Não desistimos de nos preparar para estar à altura da confiança dos portugueses quando formos Governo», declarou Manuela Ferreira Leite, na apresentação dos novos projectos do Instituto Francisco Sá Carneiro, associação de reflexão política ligada ao PSD.

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A presidente do PSD fez um discurso centrado na atitude perante a política, em que recusou lógicas de «construção mediática de curto prazo», contrapondo com «uma política que se projecta para o futuro».

«Foi para isso que Sá Carneiro fundou o Partido. Acreditamos que política é esforço, é trabalho e muito especialmente é reflexão exigente sobre a capacidade de agir para resolver os problemas que o País enfrenta», prosseguiu Manuela Ferreira Leite.

A presidente do PSD afirmou que os problemas do País «não se resolvem com frases sonantes mas ocas de conteúdo», com falsas expectativas ou com «frases politicamente correctas, repetidas à exaustão mas apenas atentas ao momento que passa».

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«Persistiremos em marcar a diferença na atitude perante a política», frisou.

Considerando que «nos tempos que correm não é fácil entender esta atitude», Manuela Ferreira Leite acrescentou: «Mas nós também sabemos, como partido que já foi Governo e que vai voltar a ser, que os portugueses conseguem muito bem ver para além daquilo que lhes querem fazer acreditar. Por mim, não abdicarei das minhas profundas convicções nem dos ideais que todos aqui partilhamos a troco de uma qualquer conveniência política de ocasião».

«A acção política que orienta o País não pode em momento algum e sob nenhum pretexto subordinar-se ao que é acessório e calculista», defendeu, contestando também «a ideia de que a política é um jogo de vaidades pessoais ou um palco de lutas entre partidos».

«Os portugueses merecem uma acção política dominada por convicções assentes no estudo, no debate e na escolha responsável e fundamentada dos caminhos a seguir», concluiu, comprometendo-se a seguir uma linha oposta à apresentação de «medidas desgarradas», composta por «programas e estratégias consequentes e responsavelmente assumidas perante os portugueses».

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