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O porta-voz do PSD, Marco António Costa, disse hoje que «quando toca a lugares, o Partido Socialista, se for necessário, até muda a Constituição», referindo-se à proposta do PS de alterar o modelo de designação do governador do Banco de Portugal.
«Há princípios que não podem ser subjugados, nem alterados só porque há uma certa ansiedade dos partidos da oposição», afirmou Marco António Costa, em Pombal, distrito de Leiria, na sessão de encerramento das jornadas da JSD «Portugal nas tuas mãos».
António Costa lançou esta proposta no seu discurso de encerramento das Jornadas Parlamentares do PS, que decorreram em Gaia.
O porta-voz do PSD adiantou que, «após poucos meses» de ter havido a oportunidade de todos os partidos apresentarem propostas de revisão constitucional, o PS agora «aparece a correr para apresentar um projeto de revisão constitucional relâmpago no sentido de poder alterar o método de escolha do governador do Banco de Portugal».
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Garantindo que o PSD está disponível para discutir «tudo em Portugal» e conversar «com todos os partidos sobre matérias que são centrais para o futuro do país», o dirigente salientou que os sociais-democratas não estão disponíveis «para andar a brincar às revisões constitucionais», matéria que, considera, não é «central na vida dos portugueses».
«Andar a servir, exclusivamente, pequenos caprichos com propostas de revisão constitucional que a única coisa que visam é encobrir a incapacidade de um partido de ter uma proposta concreta para o país, nós não estamos disponíveis», frisou.
O porta-voz do PSD referiu-se ainda às jornadas parlamentares do PS, considerando que a primeira intervenção de abertura «por parte do líder da bancada socialista foi a atacar os deputados do PS que, pelos vistos, desejavam sangue e ele não estava disponível para fazer sangue».
«Ora, [o PS é] um partido dividido, é um partido perdido, é um partido sem projeto», declarou, acusando o maior partido da oposição de não oferecer projeto ao país e «também não consegue oferecer esperança».
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