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O antigo líder do CDS-PP Ribeiro e Castro considera que o “arrastamento no anúncio” da candidatura presidencial do centro-direita é “muito bizarro", afirmando que “o país merece algo melhor”.
“Acho muito bizarro tudo aquilo que se passa com as presidenciais. É triste que num país que tem necessidades de respostas de dirigentes políticos não apareça ninguém claramente a atravessar-se e a dizer: eu estou aqui, penso isto e é este o meu plano para Portugal”, afirmou Ribeiro e Castro aos jornalistas, no Porto.
“O que vemos é o contrário disso: calculismos, malabarismos, um bocadinho de ‘show business’, um erro, uma fragilidade do centro-direita.”
Uma voz discordante naquilo que tem sido o discurso da maioria: presidenciais, só depois das legislativas. No fim de semana, Pedro Mota Soares frisou isso mesmo, defendendo, à margem da sessão da coligação em Mogadouro, que as decisões sobre a corrida a Belém devem ser tomadas após as próximas legislativas.
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"Estamos empenhados num bom projeto para as legislativas que podemos e queremos vencer. Reafirmo que no CDS só tomaremos decisões sobre as Presidenciais após as legislativas. Cada coisa a seu tempo."
"No Conselho Nacional tinha sido dito que ia haver uma reunião para discutir as bases programáticas, o programa. Nos partidos e nas coligações apresenta-se publicamente o que foi internamente discutido e aprovado."
"Pareceu-me estranho. Julguei que participaria numa discussão e num debate sério. É pena."
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