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Presidenciais: ausência de candidato do centro-direita é "bizarra"

Antigo líder do CDS Ribeiro e Castro criticou o “arrastamento no anúncio” da candidatura do centro-direita e o facto de serem apontados os "suspeitos do costume"

O centrista afirmou, à margem de uma conferência promovida pelo "Jornal de Notícias", que a ausência de candidatos presidenciais claros é um sinal da "fragilidade de alma do centro-direita" e que a coligação se deveria apresentar "com "fôlego e coragem", "um plano de reformas" e "um ou mais candidatos que se identificassem com essa ambição". Mais, Ribeiro e Castro defendeu que o facto de se falar “dos suspeitos do costume [Marcelo Rebelo de Sousa e Rui Rio]” como prováveis candidatos do centro-direita às presidenciais é também “sintomático do esgotamento do regime”. O ex-líder do CDS-PP Ribeiro e Castro criticou ainda a apresentação das bases programáticas da coligação com o PSD às legislativas sem um prévio "debate sério" partidário, afirmando que não foram discutidas no seio dos centristas. O deputado centrista disse que recebeu um convite para a apresentação das bases programáticas da coligação PSD/CDS-PP, na quarta-feira, e julgou tratar-se "de um engano" porque não teve conhecimento de qualquer discussão interna do lado dos centristas.

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O antigo líder do CDS-PP Ribeiro e Castro considera que  o “arrastamento no anúncio” da candidatura presidencial do centro-direita é “muito bizarro", afirmando que “o país merece algo melhor”.

“Acho muito bizarro tudo aquilo que se passa com as presidenciais. É triste que num país que tem necessidades de respostas de dirigentes políticos não apareça ninguém claramente a atravessar-se e a dizer: eu estou aqui, penso isto e é este o meu plano para Portugal”, afirmou Ribeiro e Castro aos jornalistas, no Porto.

“O que vemos é o contrário disso: calculismos, malabarismos, um bocadinho de ‘show business’, um erro, uma fragilidade do centro-direita.”

Uma voz discordante naquilo que tem sido o discurso da maioria: presidenciais, só depois das legislativas. No fim de semana, Pedro Mota Soares frisou isso mesmo, defendendo, à margem da sessão da coligação em Mogadouro, que as decisões sobre a corrida a Belém devem ser tomadas após as próximas legislativas.

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"Estamos empenhados num bom projeto para as legislativas que podemos e queremos vencer. Reafirmo que no CDS só tomaremos decisões sobre as Presidenciais após as legislativas. Cada coisa a seu tempo."

"No Conselho Nacional tinha sido dito que ia haver uma reunião para discutir as bases programáticas, o programa. Nos partidos e nas coligações apresenta-se publicamente o que foi internamente discutido e aprovado."

"Pareceu-me estranho. Julguei que participaria numa discussão e num debate sério. É pena."

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