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PS: artigo de Fernando Lima é «inqualificável»

Deputado não compreende razão de assessor falar nesta altura

ACTUALIZADA ÀS 13h43

O deputado do PS Ricardo Rodrigues considerou «inqualificável» o artigo de opinião do assessor do Presidente da República Fernando Lima, salientando que levanta «mais suspeições».

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«Vir relançar o tema de novo é inqualificável e espero que não queira significar o retomar de crispação entre os dois órgãos de soberania», disse à Lusa o dirigente socialista.

Ricardo Rodrigues lamentou também que o tema seja retomado «numa conjuntura em que se precisa de estabilidade política entre os vários órgãos e as várias instituições de soberania».

«É inqualificável porque não desmentiu e não veio esclarecer de forma categórica o assunto. Veio foi levantar mais suspeições», afirmou, considerando que o artigo «não é esclarecedor».

O deputado socialista referiu que foi «com redobrada estupefacção» que leu o artigo em que Fernando Lima «levantou de novo à estampa um tema que se julgava que já tinha feito parte da história».

«Em vez de pedir desculpa pela inventona que ele é autor vem reafirmar os factos na medida em que não desmente que foi ele a origem da inventona», disse ainda.

Assis não vê «utilidade» no artigo

O líder parlamentar do PS considera que o artigo de Fernando Lima sobre o caso das escutas entre Belém e São Bento não é «esclarecedor» nem tem qualquer tipo de «utilidade» neste momento.

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«Não vejo [o artigo] como uma afronta ao PS. Não acho que aquele artigo contribua para esclarecer seja o que for e não me parece, francamente, que tenha qualquer tipo de utilidade neste momento na nossa vida pública», afirmou Francisco Assis, durante uma conferência de imprensa.

Assis acusou ainda o assessor da Casa Civil do Presidente da República de ter «desrespeitado um pouco» o dever de reserva que o cargo implica.

«Tenho tido o cuidado enquanto líder parlamentar do PS em não concorrer para a perturbação de relações institucionais adequadas entre o Parlamento, o Governo e a Presidência da República», afirmou.

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