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Ministra das Finanças “maquilhou” o défice

Acusação é do cabeça de lista do Livre/Tempo de Avançar (L/TDA), Rui Tavares

O líder do Livre/Tempo de Avançar comentava a notícia de hoje da Antena 1, que aponta para que a ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, enquanto secretária de Estado do Tesouro, tenha pedido à administração da Parvalorem que mexesse nas contas para que estas revelassem um cenário de perdas mais otimista do que o real, reduzindo os prejuízos reconhecidos em 2012. Ressalvando que os jovens podem esperar do partido uma “política nova que dá mais possibilidades de participação”, Rui Tavares encadeou algumas das propostas do L/TDA. Rui Tavares apelou, ainda, ao voto das “pessoas que acreditaram neste Governo e que não queiram voltar atrás, porque já outros Governos mentiram em Portugal”.

O cabeça de lista do Livre/Tempo de Avançar (L/TDA), Rui Tavares, acusou hoje a ministra das Finanças de “maquilhar as contas do BPN para que pesassem menos no défice”, ao ter, alegadamente, pedido a alteração de um relatório.

“Temos notícias de que a ministra das Finanças, quando ainda era secretária de Estado do Tesouro, devolveu um relatório à Parvalorem para que eles mudassem os números e para que os números do BPN pesassem menos no défice, ou seja, contribuiu para maquilhar as contas do BPN”, afirmou rui Tavares à Lusa, numa iniciativa em Lisboa.

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O Governo rejeitou já, entretanto, "qualquer manipulação ou ocultação de contas" da Parvalorem, empresa gestora dos ativos tóxicos do ex-BPN.

A reação do L/TDA surgiu na Cidade Universitária de Lisboa, onde cerca de três dezenas de apoiantes desta força partidária distribuíram propaganda, com esta comitiva a cruzar-se com alguns apoiantes do Bloco de Esquerda.

Rui Tavares acusou ainda o Governo de mentir e ter as “contas maquilhadas”, salientando a estimativa provisória de que a taxa de desemprego subiu 0,1 pontos percentuais em agosto face a julho, para 12,4%, divulgada hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

“Esses números do emprego são tanto para acreditar como os números da Parvalorem”, declarou o candidato a deputado, tendo acrescentado que “este Governo, mesmo nos seus números de emprego, tem mais desemprego hoje em dia do que quando entrou ao serviço”.

“Os jovens podem esperar propostas programáticas como a redução das propinas, com vista à sua eliminação no futuro, o voto aos 16 anos e políticas de emprego que permitem fazer a ligação entre pequenas e médias empresas e as universidades”, vincou o candidato.

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