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Tailândia: Governo apela a portugueses que se retirem

Autoridades vão dar início à identificação de corpos através de exames de ADN. MNE de Portugal pede aos cidadãos nacionais que saiam da ilha de Phuket. Há seis peritos portugueses a ajudar

O Governo apelou aos portugueses que se encontram em Phuket à procura de familiares desaparecidos para que se retirem da ilha tailandesa, no seguimento de um pedido das autoridades locais, disse hoje o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros.

António Carneiro Jacinto disse à agência Lusa que as autoridades tailandesas fizeram o pedido aos governos de vários países que têm cidadãos desaparecidos na ilha, na sequência do sismo e ondas gigantes que devastaram a região, porque vão dar início às acções de identificação de corpos através de exames de ADN.

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O porta-voz do MNE acrescentou que já chegou a Phuket uma equipa de seis peritos em medicina legal portugueses, que agora serão integrados no grupo de peritos de vários países que vai trabalhar com as autoridades tailandesas.

O governo tailandês, referiu a mesma fonte, também justificou o pedido feito aos cidadãos estrangeiros que se encontram em acções de buscas na ilha com o argumento de que em Phuket "já não há mais corpos por encontrar".

Nesta fase das acções a desenvolver no seguimento da catástrofe, disse Carneiro Jacinto, as autoridades tailandesas apelam à comunidade internacional e às organizações não-governamentais que façam chegar à região câmaras frigoríficas para conservar os corpos.

De acordo com o último balanço do MNE, dos 230 cidadãos portugueses recenseados nas zonas atingidas pelo sismo e ondas gigantes do passado domingo, oito estão dados como desaparecidos, 11 estão incontactáveis e 211 foram contactados.

O sismo de domingo e as ondas gigantes que se seguiram causaram mais de 125.000 mortos e milhares de desaparecidos em mais de dez países do sul e sudeste da Ásia e em África, segundo os últimos balanços provisórios.

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