Já fez LIKE no TVI Notícias?

NATO: Portugal disponível a reforçar posição no Afeganistão

Relacionados

Sócrates reuniu com secretário-geral da Aliança Atlântica e assegurou continuidade na cooperação

A NATO já fala abertamente em período de transição no Afeganistão e Portugal está disponível para participar nesse calendário, continuando a cooperar na formação das tropas locais. Essa foi a nota dominante do curto encontro, de cerca de trinta minutos, realizado esta sexta-feira em S. Bento entre o primeiro-ministro José Sócrates e o secretário-geral da NATO, Anders Fogh Rasmussen.

«Pela parte portuguesa, transmiti ao senhor secretário-geral que estamos disponíveis para reforçar a participação portuguesa na missão de treino das forças afegãs, por forma a que essa transição possa ser uma transição bem sucedida. Aliás, no quadro, de uma cooperação entre a NATO e o Afeganistão que dê àquele país uma esperança forte no desenvolvimento do seu país», frisou o líder português.

PUB

Siga tudo sobre a cimeira da NATO em directo

As forças afegãs deverão, então, assumir a responsabilidade total do território no final do ano de 2014, pelo que é necessário «lançar uma nova fase», que será anunciada na cimeira desta sexta-feira e sábado, conforme avançou Rasmussen: «Vamos anunciar que a transição para a responsabilidade afegã está prestes a começar em 2011. Esperamos que este processo esteja completo no fim de 2014, para que as forças de segurança afegãs possam assumir a responsabilidade em todo o território do Afeganistão».

Na agenda surgem outros dados, como a relação com a Rússia, o escudo anti-missil e o novo conceito estratégico. Neste último ponto, José Sócrates prefere sublinhar a importância da realização da cimeira em Portugal, falando mesmo em «conceito de Lisboa». O secretário-geral concorda: «Nesta Cimeira em Lisboa vamos lançar a nova NATO, a nova versão 3.0, uma Aliança adaptada aos desafios de segurança do século XXI. Vamos racionalizar as nossas estruturas, fazer poupanças, para fazer uma utilização mais eficaz do dinheiro dos contribuintes».

Ninguém o esconde, será «uma das mais importantes cimeiras na história da Aliança», ainda que muito dependerá do que vai sair dos encontros com a Rússia, esperando-se a formação de «uma nova fase de cooperação». Neste caso, subsiste a dúvida sobre o escudo anti-mísseis: «Essa será uma decisão que trará grandes perspectivas, que poderá criar uma arquitectura de segurança europeia comum, um teto de segurança comum».

PUB

Relacionados

Últimas