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«No PS há liberdade interna»

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Sócrates diz que o partido está unido, ao contrário de outros da oposição

O secretário-geral do PS, José Sócrates, afirmou que o seu partido está unido e aberto ao exterior, enquanto o PSD está «virado para dentro», envolvido em «questões mesquinhas» e em disputas de poder pessoal.

As palavras de José Sócrates foram proferidas no final da sessão de tomada de posse das concelhias da Federação da Área Urbana de Lisboa do PS (FAUL).

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No seu discurso de cerca de 20 minutos, o secretário-geral socialista defendeu que PS «contrasta com outros partidos pela sua unidade e força».

Segundo Sócrates, enquanto o PS está «em permanente diálogo com as forças de progresso do país» e com independentes, com quem «partilha um projecto modernizador» para o país, «outros discutem eternamente regulamentos internos e formas de pagar quotas».

«Fomos o primeiro partido a instituir eleições directas para a escolha do líder e todos os portugueses perceberam que a escolha foi feita entre ideias», disse, numa referência à corrida em que bateu Manuel Alegre e João Soares para a liderança dos socialistas em 2004.

A seguir, e sem mencionar o PSD, criticou a forma como decorreu o recente processo de escolha para a liderança do PSD, em que Luís Filipe Menezes bateu Marques Mendes.

«As nossas eleições directas não foram entre pessoas, não foram também uma luta mesquinha e apenas motivada pelo poder», declarou perante centenas de militantes socialistas da FAUL.

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PS nunca marginalizou ninguém

José Sócrates advogou ainda que o PS «nunca teve delitos de opinião, nem nunca marginalizou ninguém só por ter posições diferentes».

«Aqui no PS há liberdade interna», acrescentou, numa sessão em que esteve ladeado pelo «número dois» do seu partido e presidente da Câmara de Lisboa, António Costa, e pelo líder do PS/FAUL e presidente da Câmara da Amadora, Joaquim Raposo.

Em jeito de balanço

Numa sessão em que esteve presente a eurodeputada socialista Ana Gomes, derrotada nas eleições do PS para a concelhia de Sintra, José Sócrates referiu-se também, em jeito de balanço, aos três anos de Governo.

«Tivemos uma governação difícil e exigente, mas nunca senti falta do apoio do PS», declarou, recebendo palmas dos militantes do seu partido.

Na perspectiva do primeiro-ministro, os militantes socialistas «perceberam bem as condições difíceis em que o PS assumiu o Governo, com o país à beira de conhecer uma segunda recessão».

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