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Popularidade de Ferreira Leite em queda

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Apesar da crise, portugueses mostram confiança em Sócrates. Líder do PSD iguala pior momento de Menezes

A popularidade da líder do PSD está a cair a pique. Segundo uma sondagem da Aximage para o Correio da Manhã, publicada este domingo, Ferreira Leite consegue apenas 26,1 por cento das intenções de voto dos portugueses, valor igual ao que Luís Filipe Menezes reunia pouco antes de abandonar a liderança, e que foi o seu pior momento.

A sondagem, realizada entre os dias 3 e 5 de Novembro (logo após ter sido anunciada pelo Governo a nacionalização do BPN), mostra que o PSD volta a perder terreno face ao PS. Após um empate técnico, em Julho de 2008 (pouco depois de Ferreira Leite ser eleita líder), os socialistas destacam-se agora e conseguem 38,6 por cento das intenções de voto, uma diferença de 12,2 pontos percentuais para os sociais-democratas.

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Apesar da crise, Sócrates consegue o voto de confiança dos eleitores. Questionados sobre em quem têm mais confiança para primeiro-ministro, 46,8 por cento dos entrevistados escolheu em José Sócrates, enquanto apenas 26,3 apontou Ferreira Leite.

Já o Governo não tem nota positiva. 50,5 por cento dos portugueses considera que o Executivo está a governar «pior do que era esperado», 34,7 por cento ¿igual ao que esperava» e apenas 12,1 por cento afirma que a actuação do Executivo é «melhor do que esperava». Há ainda 2,8 por cento de entrevistados «sem opinião».

Na avaliação das prestações, Mário Lino é o ministro menos popular com 9,1 valores numa escala de zero a vinte. O ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, e o ministro dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado, lideram a lista de popularidade do Governo, com 11 valores.

A actuação de Cavaco Silva merece 14,5 valores dos portugueses. Francisco Louçã (BE) obtém 11,5 valores, Jerónimo de Sousa (PCP) fica-se pelos 10,7. Já José Sócrates (PS) e Paulo Portas (CDS-PP) têm a mesma nota: 9. A líder do PSD, Manuela Ferreira Leite, tem 7,1 valores.

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FICHA TÉCNICA

Universo: indivíduos inscritos nos cadernos eleitorais em Portugal com telefone fixo no lar ou possuidor de telemóvel;

Amostra: aleatória e estratificada (região, habitat, sexo, idade, escolaridade, actividade e voto legislativo) e representativa do universo e foi extraída de um sub-universo obtido de forma idêntica. A amostra teve 600 entrevistas efectivas: 274 a homens e 326 a mulheres; 153 no interior, 226 no litoral norte e 221 no litoral centro sul; 205 em aldeias, 182 em vilas e 213 em cidades. A proporcionalidade pelas variáveis de estratificação é obtida após reequilibragem amostral.

Técnica: Entrevista telefónica por C.A.T.I. (Computer Assisted Telephonic Interview);

Trabalho de Campo: Entrevista telefónica por C.A.T.I., tendo o trabalho de campo decorrido entre os dias 3 e 5 de Novembro de 2008, com uma taxa de resposta de 72,3 por cento.

Erro probabilístico: Para o total de uma amostra aleatória simples com 600 entrevistas, o desvio padrão máximo de uma proporção é 0,020 (ou seja, uma margem de erro, a 95 por cento, de 4,00 por cento);

Responsabilidade do estudo: Aximage Comunicação e Imagem Lda., sob a direcção técnica de Jorge de Sá e de João Queiroz.

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