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Referendo era uma promessa do PS, diz Seguro

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O líder do PS garantiu esta quarta-feira que o partido não viola a promessa de realizar um referendo porque só se comprometeu com o Tratado Constitucional e que as «circunstâncias alteraram-se completamente».

«O PS tinha um compromisso com o Tratado Constitucional. Agora é o Tratado de Lisboa, que não existia na altura. Não tem nada a ver uma coisa com a outra. As circunstâncias alteraram-se completamente. É um tratado diferente», disse José Sócrates no final da Comissão Política Nacional do PS, terça-feira à noite, em Lisboa.

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Os socialistas aprovaram esta madrugada, na Comissão Política, a decisão, de propor a ratificação do Tratado de Lisboa por via parlamentar.

Um dos votos contra foi apresentado por António José Seguro. O deputado socialista disse mesmo que o referendo era um compromisso político dos socialistas, escreve a agência Lusa, concordando com o líder da JS, outra das sete vozes discordantes na madrugada desta quarta-feira.

Vozes discordantes

De acordo com fontes socialistas, no final da reunião, José Sócrates respondeu a Seguro, contrapondo que o PS apenas se comprometera fazer um referendo ao defunto Tratado Constitucional da UE e não ao Tratado de Lisboa da União Europeia, alegando que este último apenas representa uma emenda dos anteriores. «Se há um compromisso político para fazer um referendo, não é do PS é dele [Seguro]», disse Sócrates, citado por um dos presentes na reunião.

Num dos momentos mais acesos da reunião, o deputado socialista, de acordo com a mesma fonte, ripostou, mantendo a ideia que o referendo era mesmo um compromisso político do PS e frisou que na sua intervenção inicial não atacara ninguém.

Para defender a ideia de um referendo ao Tratado, António José Seguro disse que não considerava que quem defendia a consulta nacional fosse opositor da União Europeia ou do Tratado da UE.

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