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Afinal já se pode fumar nos casinos!

O que podemos fazer para devolver à vida a decência que está em decadência em Portugal?

Nos últimos meses tenho vindo a reparar que em Portugal há muito que já passámos os limites da decência, que ultrapassámos a barreira essencial ao bom funcionamento da sociedade e das suas instituições e vivemos agora numa anarquia disfarçada de democracia republicana.

Em Portugal o pudor e a vergonha estão já ligados à máquina, à espera que alguém a desligue de vez para que se possa fazer tudo, para que tudo seja possivel, para que valha tudo!

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Eu acredito, porém, que este coma induzido a que alguns submeteram a vergonha e o pudor pode ser reversivel e que estes valores podem voltar uma vez mais à vivência lusitana.

O que podemos, então, fazer para devolver à vida a decência que está em decadência em Portugal? É fácil! Temos que utilizar os meios legais ao nosso dispôr para isolar e afastar de vez da vida pública aqueles que tão descaradamente a manipulam e a distorcem prejudicando-a em vez de servirem.

O nosso povo há muito que se alheou da participação civica e activa na nossa vida política e, mesmo, social. Temos que inverter isto! Como? É fácil! Dar algum do nosso tempo aos nossos interesses comuns, àquilo que nos une e que nos afecta, e de uma vez por todas dizer a quem nos governa que ou nos governam bem, ou nos governam melhor, ou então está na hora da limpeza geral da classe política e dirigente deste país e dar a oportunidade a outros de nos servirem a todos.

Há várias maneiras de fazer isto. Podemos bombardear o governo, a Assembleia da República, os jornais, rádios e televisões com cartas que reflictam o nosso descontentamento, podemos criar ou juntarmo-nos todos a associações cívicas que defendam os nossos interesses e pontos de vista, pordemos filiarmo-nos em partidos políticos ou fundar novos partidos (se bem que agora mais dificil dado que os «iluminados» que legislam este país já só pensam em monopólio e, pasme-se, agora há um minimo de 5000 militantes para que um partido possa existir...uma grave afronta ao nosso direito de livre associação, diga-se). Podemos utilizar a internet criando blogs e sites que dêm eco ao que pensamos e desejamos, podemos escrever livros e artigos de opinião, organizar conferências e debates. Podemos impôr condições ao nosso voto nas eleições exigindo, por exemplo, que tem tenha um mau desempenho em cargos políticos e públicos que fique inibido de os voltar a exercer, para que quem tem a responsabilidade de implementar a legislação não seja o seu primeiro prevaricador e que force a criação de excepções para ocultar os seus abusos, e que os que assim actuarem sejam automaticamente demitidos. Que quem diga por aí ¿jamais¿ e depois volte atrás saia de cena.

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Precisamos de mais e melhores políticos, mais e melhores dirigentes, mais e melhores profissionais abnegados que sirvam a coisa pública, que sirvam as portuguesas e os portugueses melhor, precisamos de gente séria, credível, capaz, honesta, com vergonha e pudor, que nos respeitem a todos, para que fumar em casinos deixe de ser um ponto de discussão na vida pública portuguesa e nos centrarmos de vez nos verdadeiros problemas de Portugal.

*Coordenador da Rede Europeia de Juventude sobre Politicas de Álcool

jsalviano@hotmail.com

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