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Chelas-Barreiro: é a melhor opção e a mais barata

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O presidente da Junta de Freguesia de Marvila aplaudiu esta quarta-feira a escolha Chelas/Barreiro para a terceira ponte sobre o Tejo, considerando que esta opção é a melhor, a «mais barata» e mais geradora de investimento.

Em declarações à agência Lusa, o autarca, Belarmino Silva, sublinhou que a opção pelo corredor Chelas/Barreiro, além de ser a mais «económica» em termos de investimento público, é a que gera «maiores mais-valias» ao nível do investimento «não apenas nas freguesias de Marvila e Beato como também nas de Santa Engrácia, Alto do Pina, São João, São João de Brito e Olivais».

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Belarmino Silva falava à agência Lusa a propósito da escolha para a terceira ponte sobre o Tejo em Lisboa, anunciada esta quarta-feira pelo ministro das Obras Públicas, Mário Lino, no final da reunião de Conselho de Ministros, no corredor Chelas/Barreiro e integrando as componentes rodoviária e ferroviária.

A outra opção era Beato/Montijo, defendida pelos estudos da Confederação da Indústria Portuguesa.

Freguesias «directamente» mais beneficiadas

«A opção Chelas/Barreiro é mais barata do que a Beato/Montijo, uma vez que tem custos mais baixos ao nível da construção de acessibilidades, cotas de amarração de menor dimensão, menos custos de realojamentos e menos expropriações pois a maioria dos terrenos são propriedade da Câmara de Lisboa».

Para o autarca, as freguesias «directamente» mais beneficiadas com a nova ponte são as do Alto do Pina, Marvila e Beato, embora todas as limítrofes e as da zona oriental de Lisboa também tenham a «ganhar», porque, apesar das melhorias realizadas na zona oriental de Lisboa devido à EXPO¿98 esta ainda é uma zona muito carenciada de Lisboa, acrescentou.

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«Estou convencido que esta ponte vai obrigar a uma requalificação das freguesias de Marvila, Beato e Alto do Pina», frisou, acrescentando não temer o aumento de trânsito na cidade por se tratar de uma questão que deve ser «acautelada e tratada pela administração central».

Embora esteja «convicto» de que a nova ponte acarreta «alguns dissabores» para a freguesia, nomeadamente um «aumento da poluição», Belarmino Silva admite tratar-se de um dos «custos» do desenvolvimento, alegando que não «é possível haver desenvolvimento sem aumento de tráfego».

«O que importa é que o Governo e os ambientalistas estudem formas de minimizar os impactos ao nível da poluição, tanto da sonora como na que respeita à libertação de gases».

O autarca concorda ainda com o facto de a futura ponte conjugar tabuleiros ferroviário e rodoviário, permitindo «melhorar a articulação» da rede de transportes públicos.

A este respeito o autarca defende que a estação ferroviária de alta velocidade (TGV) entre em túnel no Parque da Bela Vista, alegando tratar-se da que permite «diminuir» a poluição sonora, enquanto para a outra rede ferroviária preconiza a sua localização na Quinta da Montanha (no vale de Chelas, ao fundo do Parque da Bela Vista.

«A opção Chelas/Barreiro é ainda a que melhor serve os dois grande pólos da saúde - o Hospital de Todos os Santos e a futura sede do Instituto Português de Oncologia de Lisboa».

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