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Desemprego: CDS e PSD criticam «surpresa» da ministra

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Teresa Caeiro e Adão Silva reprovam perplexidade de Helena André em relação ao agravamento dos números no terceiro trimestre

CDS-PP e PSD não deixaram passar em branco, esta quarta-feira, no Parlamento, a «surpresa» que a ministra do Trabalho e da Solidariedade Social, Helena André, manifestou em relação ao agravamento do desemprego no terceiro trimestre. Num pedido de esclarecimento, o deputado do PSD Adão Silva realçou as perplexidades retóricas da ministra, enquanto Teresa Caeiro, do CDS-PP, sustentou que os números do desemprego poderão «ser assustadores», mas «não são surpreendentes».

«Perante o anúncio de que Portugal enfrenta os mais graves números do desemprego dos últimos 23 anos, a nova ministra do Trabalho demonstrou-se 'surpreendida' pois 'não esperava que fossem tão elevados'. Surpreendida? É caso para perguntar por onde andou a senhora ministra», criticou a deputada do CDS-PP, citada pela Agência Lusa.

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Numa declaração política no Parlamento, Teresa Caeiro explicitou que «se somarmos aos 548 mil desempregados oficiais, os mais de 183 mil desempregados 'reais' que estão entre os inactivos disponíveis, chegamos ao terrível número da realidade: 730 mil pessoas não encontram emprego».

«Quando acordar da surpresa, o Governo terá de deixar de agir como o 'Rei Pasmado', perante uma realidade que está a dilacerar o nosso país», afirmou.

Num pedido de esclarecimento, o deputado do PSD Adão Silva considerou que o CDS-PP «fez bem» em «fazer a denúncia e pôr a realce as perplexidades retóricas da ministra do Trabalho perante os números do desemprego». «A sensação que há é que o Governo perdeu o controlo do desemprego em Portugal», acrescentou.

Rejeitando as críticas feitas pela oposição parlamentar, a deputada do PS Sónia Fertuzinhos considerou que «a atitude do CDS é o exemplo perfeito de uma atitude de negação da crise em todos os países do mundo».

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