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Ana Gomes espera que Governo funcione «bem e depressa»

Eurodeputada conhece alguns ministros e diz que «pessoas competentes e vão fazer um bom trabalho»

A eurodeputada socialista Ana Gomes disse ser cedo para tecer considerações sobre o novo Governo, mas disse esperar que funcione bem e depressa, porque é o que o país precisa.

Em declarações em Díli, onde se encontra integrada numa missão de avaliação da Assembleia Parlamentar ACP/UE, Ana Gomes, disse ser prematuro comentar o elenco do novo Governo, até por não conhecer algumas caras em pastas-chave, como o ministro das Finanças.

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«Há outras que eu conheço, que são pessoas competentes e que penso que vão fazer um bom trabalho, e há outros que também conheço e já disse o que disse e mantenho», afirmou.

Pelo país, espero que o Governo funcione bem e depressa, tendo presente o interesse dos portugueses mais vulneráveis nas decisões, disse.

Ana Gomes preconizou que o novo executivo, no que respeita à política europeia, se deve articular com outros países com interesses semelhantes.

«Espero que haja sensibilidade política para não voltarmos a repetir a pateguice de querermos ser os bons alunos e seguir todas as receitas que nos impõem, sem perceber o que efectivamente nos serve e sem nos batermos pelos nossos interesses, fazendo as sinergias com aqueles que têm interesses semelhantes», disse.

A eurodeputada defendeu que o Ministério dos Negócios Estrangeiros, titulado por Paulo Portas, deve ter uma intervenção de suporte ao ministro das Finanças e ao primeiro-ministro, para coordenarem a política europeia na resposta à crise.

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Ana Gomes defendeu também um olhar português «com ambição» para a Ásia, «que é hoje da maior importância a nível global» e em que Timor-Leste pode ser estratégico, pelo que Portugal não deve desinvestir em Timor-Leste, apesar da crise.

«Timor-Leste não precisa de apoio económico porque não é de falta de dinheiro que os timorenses se queixam. Precisa sim de capacitação e apoio técnico em praticamente todas as áreas», disse, criticando a «falta de sensibilidade política» de Portugal quanto a essa matéria.

«Há coisas que me doem muito: ainda agora vi o terreno que está desde 2001 cedido a Portugal para se construir a embaixada. Vergonhosamente, o edifício não está feito. É inqualificável. De que estamos à espera, que nos tirem o terreno?», questionou.

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