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Bloco questiona Governo sobre documentos na Wikileaks

Bloquistas querem saber a posição do Governo perante as informações divulgadas

O Bloco de Esquerda questionou esta sexta-feira o Governo sobre a sua posição perante as informações divulgadas na Internet sobre a guerra no Afeganistão e se mantém a presença de militares portugueses naquele país.

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Mais de 90 mil registos de incidentes e relatórios sobre a guerra no Afeganistão, escritos por soldados e elementos dos serviços secretos e «utilizados pelo Pentágono e tropas americanas no terreno» foram divulgados recentemente na página electrónica Wikileaks (de fontes e análise política).

Num requerimento hoje enviado ao ministério dos Negócios Estrangeiros, o BE destaca que estes documentos «dão conta que as forças da ISAF [força internacional de assistência e segurança no Afeganistão] têm uma equipa especial (Task Force 373) que realiza operações secretas (...) e agindo claramente à revelia dos limites do mandato das Nações Unidas».

Os dados revelam também que «não foram reportados oficialmente 144 incidentes em que as tropas da coligação terão atingido mortalmente pelo menos 195 civis e feridos outros 174», fazendo aumentar o número oficial de vítimas deste conflito.

«É ainda de salientar que nestes documentos se torna claro que, apesar do reforço da intervenção estrangeira neste país, as forças talibã estão hoje mais fortes, mais organizadas e melhor armadas do que o que se fazia querer, não estando, deste modo, em vista a capacidade das forças da ISAF para terminarem as suas actividades no Afeganistão», destaca o Bloco.

Para os bloquistas, «esta guerra é cada vez mais injustificável do ponto de vista político e a actuação das tropas da ISAF está ferida de confiança».

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