Manuel Maria Carrilho continua a falar sobre a sua demissão como embaixador de Portugal na UNESCO. Em declarações à agência Lusa, assegura que a responsabilidade da demissão foi decidida «ao mais alto nível».
O ex-ministro da Cultura contraria as afirmações do ministro dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado, embora ressalvando: «Não estou a desmentir o ministro dos Negócios Estrangeiros».
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Manuel Maria Carrilho aludiu, a propósito, que, «parte da rotação (de diplomatas) de Outono foi rotação de Verão» uma vez que alguns dos embaixadores foram nomeados por Diário da República no final de Julho. Afirmou também que sai de Paris com um sentimento de «missão cumprida».
Recorde-se que o ministro Luís Amado afirmou esta terça-feira que informou pessoalmente Carrilho em Abril de que seria substituído. Acrescentou que Manuel Maria Carrilho acatou a decisão.
Falando à margem da Cimeira dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM), a decorrer na sede das Nações Unidas, em Nova Iorque, Luís Amado garantiu que não houve motivações políticas para a substituição de Carrilho, tendo a decisão resultado apenas da avaliação do trabalho.
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