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Felgueiras: PS nega encerramento do SAP

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Socialistas acusam PSD de «andar a agitar a situação com motivações políticas»

O presidente da Concelhia de Felgueiras do PS, Eduardo Bragança, disse esta quinta-feira que o ministro da Saúde já garantiu ao Partido Socialista local que o Serviço de Atendimento Permanente (SAP) do Hospital Agostinho Ribeiro, naquela cidade, não vai encerrar, refere a Lusa.

Eduardo Bragança insurge-se, por isso, contra as notícias que davam como provável o encerramento do SAP de Felgueiras, durante o período nocturno, considerando-as infundadas e responsabilizando o PSD local «por andar agitar a situação com motivações políticas».

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Os socialistas de Felgueiras garantem que têm mantido contactos com fontes do partido e do Governo, inclusive do ministro da tutela, e todas as informações vão no sentido do não encerramento do SAP do Hospital Agostinho Ribeiro.

Eduardo Bragança também põe em causa um comunicado recente da denominada comissão de utentes do hospital, que ontem fez um documento alertando a população «para os prejuízos causados pelo possível encerramento das urgências».

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O PS acusa «pessoas próximas do PSD de estarem por detrás de uma comissão que ninguém conhece».

«É óbvio que esta agitação interessa ao PSD de Felgueiras, porque acredita que poderia tirar dividendos políticos do eventual encerramento do SAP. Mas posso garantir que isso não vai ocorrer», frisou Eduardo Bragança.

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O PSD Felgueiras também já tomou posição sobre o eventual encerramento do SAP, defendendo que «este serviço é fundamental para a prestação de bons cuidados de saúde à população, demonstrando bastante qualidade, assegurado pelo bom desempenho dos seus funcionários».

O SAP do Hospital Agostinho Ribeiro, propriedade da Misericórdia local, funciona 24 horas por dia, com dois clínicos em permanência.

O serviço é comparticipado pelo Ministério da Saúde nos períodos entre as 20h00 e as 8h00 dos dias úteis e durante todo o dia ao fim-de-semana.

A população do concelho - cerca de 60 mil pessoas - teme que venha a concretizar-se o que já tinha sido admitido publicamente por responsáveis da Administração Regional de Saúde do Norte (ARS-N) no sentido de que os serviços de atendimento permanente dos hospitais das misericórdias de Felgueiras, Lousada e Marco de Canaveses venham a encerrar nos próximos meses.

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