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Assis defende abertura do PS à sociedade civil

Candidato à liderança diz que socialistas têm de «romper» com o actual modelo de escolha dos seus representantes

Francisco Assis falava no final de um almoço debate promovido pelo blogue nimo ¿ cuja face é António Colaço, que foi assessor da bancada socialista durante 21 anos, atualmente um «ativista do jornalismo de proximidade» ¿ em parceria com o restaurante Res Pública, da Associação 25 de Abril.

O candidato a líder do PS Francisco Assis afirmou, esta quarta-feira, que os socialistas têm de «romper» com o atual modelo de escolha dos seus representantes e considerou urgente a abertura desta força política à sociedade civil.

Na sua intervenção, o ex-líder parlamentar socialista fez a defesa do ponto central da sua moção de estratégia, entregue esta quarta-feira na sede nacional do PS, que passa por permitir que cidadãos comuns participem na escolha do candidato do PS a primeiro-ministro, a deputados, a presidente de Câmara, entre outros cargos políticos, tal como acontece no modelo político norte-americano.

«Temos de romper com o que se está a passar, porque andamos há mais de dez anos a lamentar o fechamento do partido e a lamentar a incapacidade de nos abrirmos à sociedade», disse, antes de apontar casos bem concretos de experiências falhadas dos socialistas em termos de abertura à chamada sociedade civil.

«Não é com iniciativas como as Novas Fronteiras [direções de José Sócrates] ou Estados Gerais [direcções de António Guterres] que se chega lá. Esse modelo está esgotado e apenas permite uma abertura das elites do partido às elites da sociedade, mas nunca permitiu a abertura do partido à sociedade. Este partido (como os outros) continua fechado à sociedade», declarou Assis, recebendo palmas da assistência.

Neste ponto, Francisco Assis admitiu que mudou de posição face ao que pensava «no início da década anterior», em que era crítico da existência de eleições directas no PS.

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