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PCP: greve geral «silenciada» pelos media

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Jerónimo de Sousa apela à participação no protesto de 22 de março dos que «hesitam e têm dificuldades»

O secretário-geral do PCP apelou hoje à participação dos que «hesitam e têm dificuldades» na greve geral de 22 de março e acusou «os grandes meios de comunicação social» de estarem a «silenciar» a iniciativa da CGTP.

«Hoje, perder um dia de salário custa muito, mas devemos apelar. Sim, custa muito perder um dia de salário, mas custará muito mais perder sete dias em férias e feriados, custa mais perder a retribuição das horas extra, custa mais perder a segurança no emprego, com a facilitação e embaratecimento dos despedimentos, custa mais perder o contrato, custa muito mais trabalhar mais e receber menos um ano inteiro, que eles querem que seja para uma vida toda para as novas gerações de trabalhadores», afirmou Jerónimo de Sousa.

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Numa intervenção num plenário regional de quadros para preparar o XIX Congresso do PCP, no Pinhal Novo, o líder comunista dramatizou o apelo à participação na greve geral.

«Devemos, àqueles que hoje hesitam e têm dificuldades, dizer claramente, de ti depende a importância desta greve geral, é do futuro dos direitos que estamos a tratar no dia 22 de março», disse.

«Esta greve precisa de mais de nós, no esclarecimento, na mobilização, na participação, ela está a ser silenciada e desvalorizada particularmente pelos grandes meios de comunicação social, os trabalhadores estão a receber pressões», acrescentou.

O secretário-geral comunista apontou a greve geral de 22 de março como «tarefa prioritária» do partido, afirmando que este «não se substituirá à CGTP, aos seus dirigentes, delegados e ativistas sindicais».

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