O líder parlamentar do PS, Carlos Zorrinho, fez questão de frisar que «o PS não foi envolvido em nenhum momento na elaboração deste Orçamento» e afirmou que o partido tem «dúvidas em relação à origem do desvio a que o primeiro-ministro se refere».
«Continuamos com muitas dúvidas em relação à natureza do desvio invocado pelo primeiro-ministro para depois fazer as suas projecções para o próximo ano. Se o desvio fosse o indicado pelo primeiro-ministro, então faz-se uma projecção para o segundo semestre do ano igual à que foi feita para o primeiro semestre, em que houve 600 milhões de euros por causa das contas da Madeira, 400 milhões de euros de despesas transitadas e 600 milhões de euros que ainda não foram especificados», apontou o líder da bancada socialista.
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Para Carlos Zorrinho, «as medidas recessivas que foram aplicadas nos últimos 120 dias por este Governo não resolveram nada, só pioraram a situação».
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