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Hospital de S. João quer maior autonomia para competir com privados

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«Não há medicina privada, em Portugal, que não viva à custa da ineficiência da medicina pública»

O presidente do conselho de Administração do Hospital de S. João, Porto, António Ferreira, reivindicou esta sexta-feira maior autonomia de gestão para os hospitais públicos como condição para conseguirem competir com o sector privado.

«O hospital público só consegue competir com o privado se conseguir diversificação de receitas, autonomia de gestão e se as regras de competição forem iguais», considerou António Ferreira, avançou a «Lusa».

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Segundo o gestor que falava num seminário sobre saúde no século XXI «não há medicina privada, em Portugal, que não viva à custa da ineficiência da medicina pública».

«Quanto mais eficientes formos mais pomos em risco a iniciativa privada, que tem até a vantagem de não gastar um tostão na formação dos seus quadros», frisou António Ferreira.

Para o administrador da maior unidade de saúde a «relevância deste hospital, que é o maior da zona Norte, vai depender da capacidade de mudança estrutural, cultural e em termos de organização».

No seminário participou também o secretário de Estado da Saúde, Manuel Pizarro, que enalteceu o «esforço» que o Hospital de S. João tem feito no sentido de se «posicionar de forma mais activa como importante agente de progresso para a região».

«É importante pelas implicações directas da saúde na economia e na produtividade. O próprio hospital em si é um enormíssimo agente empregador e, isolado, é provavelmente a maior empresa da região Norte», sublinhou o membro do Governo.

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O secretário de Estado considerou ainda o S. João «é seguramente uma empresa de enorme valor acrescentado no sentido de potenciar outras actividades económicas na área da Saúde».

Em discussão, ao longo da manhã, estiveram os meios de financiamento públicos disponibilizados pelo Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), em consonância com os objectivos estratégicos do Hospital de S. João.

O hospital apresentou três candidaturas no âmbito do QREN visando «aumentar as condições e dar garantias aos doentes», designadamente na área da saúde da mulher e da criança (centro materno-infantil integrado), neurocirurgia e numa área destinada ao «doente intensivo».

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