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Vendas de carros disparam em Dezembro

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ACAP contraria dados da Anecra e,em vez de uma quebra de 55%, fala em 3,2% em 2008

Os consumidores anteciparam as suas compras de automóveis, levando a um disparo das vendas em Dezembro e a uma quebra em Janeiro ao nível dos veículos ligeiros de passageiros. Tudo isto, porque o sector sofreu um agravamento de impostos no início do ano, baseado essencialmente nas emissões de CO2.

O comércio aumentou 37,4% no último mês do ano, já em Janeiro registou-se uma quebra de 43,1%. Aliás, de acordo com as contas da Associação Nacional de Comércio Automóvel (ACAP), o sector nos dois últimos meses decresceu apenas 3,2% em relação ao ano anterior.

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Estes valores ficam muito aquém dos números avançados pela Associação Nacional das Empresas do Comércio e da Reparação Automóvel (Anecra) e que apontam para uma quebra de cerca de 55% só no ano passado.

«A ACAP é a única associação em Portugal que representa o comércio e a indústria automóvel e não pode deixar de salientar a falta de rigor dos números divulgados que apontam para uma quebra do mercado automóvel de cerca de 55%», acrescenta.

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O presidente da ACAP, José Ramos, esclarece que esta diferença deve-se ao registo de matrículas. «A Anecra conta apenas com as matrículas automáticas e exclui as manuais e, que dizem respeito, por exemplo, as matrículas emitidas para veículos para deficientes, táxis, programas de incentivos ao abate, entre outros», alerta em conferência de imprensa.

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Parque automóvel envelhecido

Para a ACAP, um outro dado que penaliza o sector é o envelhecimento dos veículos. Segundo José Ramos, mais de 40% dos carros tem mais de 10 anos. Aliás, a idade média do parque automóvel ronda os 9 anos.

«A idade tem vindo a aumentar desde 2000 e a importação de carros usados acaba por penalizar a idade média dos carros», acrescenta.

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