O presidente da Autoridade da Concorrência (AdC), Manuel Sebastião vai estar esta tarde na Assembleia da República para garantir aos deputados que não existe cartel no mercado português de combustíveis, e provar que os operadores seguem os preços uns dos outros. A conclusão é da (AdC) e está presente no relatório de cerca de 500 páginas a que o «Diário Económico» teve acesso.
Tal como já verificou em Junho, Outubro e Dezembro, o presidente da AdC diz que existe «um paralelismo de comportamento, quer pelas empresas petrolíferas, quer pelos operadores independentes». O que é certo é que, de acordo com o mesmo, «não indicia uma prática concertada de fixação horizontal de preços».
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Segundo o mesmo jornal, Manuel Sebastião reconhece, no entanto, que foram identificadas «questões de índole concorrencial ao longo da cadeia de valor dos sectores dos combustíveis líquidos e do gás engarrafado» e que «existem condicionalismos ao nível do acesso a infra-estruturas logísticas que limitam a capacidade de importação por parte dos operadores de mercado».
A AdC vai ainda aconselhar as petrolíferas e os revendedores (APETRO e ANAREC) «que não podem divulgar, através de qualquer meio, nomeadamente media, as intenções de alterações de preços de venda ao público».
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