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Patrões pouco surpreendidos com agravamento de recessão

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«Nem poderia ser de outra forma», diz presidente da AEP

A Associação Empresarial de Portugal (AEP) e a Associação Industrial Portuguesa (AIP) mostraram-se esta terça-feira pouco surpreendidas com as previsões do Banco de Portugal que estima uma contracção do Produto Interno Bruto (PIB) de 3,5 por cento este ano.

Em declarações à Lusa, o presidente da AEP, José António Barros, considerou que «infelizmente, está perfeitamente em linha» com o que a associação esperava que acontecesse, dados os números publicados recentemente pela OCDE.

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«Com os Estados Unidos a cair 4%, a Zona Euro a cair 4,1%, a Alemanha 5,3% não ficamos nada admirados com a queda de 3,5% de Portugal. Nem poderia ser de outra forma", disse.

«É um desempenho mau, é uma situação preocupante [...] Preocupa-nos mais a quebra das exportações», disse José António Barros.

Portugal, disse, deve investir fortemente na promoção das exportações, diversificando os mercados para regiões fora da Zona Euro, como o Irão, a Líbia, Síria ou Angola e Rússia.

«É preciso apostar em força na exportação e sobretudo em novos mercados. Temos de ir para fora da União Europeia com toda a força», considerou o presidente da AEP.

Já a Associação Industrial Portuguesa considera que as previsões do Banco de Portugal «não constituem propriamente uma surpresa», dadas as previsões da OCDE e do Banco Central Europeu relativas ao comércio internacional (menos 13% em 2009 na previsão da OCDE) e as previsões relativamente às importações dos principais parceiros de Portugal.

Para a AIP, «importa desenvolver medidas que permitam às empresas minorarem os efeitos negativos da actual situação e implementar medidas de natureza estrutural» que permitam «um melhor posicionamento da economia portuguesa no futuro processo de retoma económica».

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