Os sindicatos dos maquinistas e dos revisores da CP pediram uma reunião, com «carácter de urgência», ao secretário de Estado dos Transportes, mas ainda não obtiveram resposta.
Segundo Luís Bravo, do Sindicato Ferroviário da Revisão Comercial Itinerante, o pedido foi feito quarta-feira para que com o diálogo acabem os «conflitos», que «não por acaso acontecem apenas na CP», escreve a Lusa.
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Os trabalhadores da empresa estão em greve às horas extraordinárias, alegando que a CP está a violar o acordo de empresa.
Fonte da CP indicou à Lusa que devido à greve foram suprimidos, de forma total e parcial, na quarta-feira (dia 23), 164 comboios.
A porta-voz da empresa esclareceu ainda à Lusa que os cortes ocorridos em ajudas de custo nos salários de Janeiro se deveu a um «erro involuntário e contrário às ordens do conselho de administração».
A CP «reconheceu um erro de processamentos, contrariando as indicações dadas ao serviço e que foi imediatamente corrigido», declarou a mesma fonte.
A empresa garantiu estar a aplicar em «absoluto» as regras impostas pela lei e pelo governo, que obrigam a «alterações profundas e complexas» no sistema informático e que foram aplicadas pela primeira vez nos salários de Janeiro.
«Pode haver um erro de processamento, que foi involuntário e contrário às ordens dadas ao serviço, mas que foi corrigido de imediato», acrescentou.
A leitura dos sindicatos refere que a empresa assumiu numa reunião na sexta-feira que os cortes eram ilegais.
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