As empresas de comércio e reparação automóvel defendem que a anunciada redução de um por cento do IVA é insuficiente para incentivar a competitividade, devendo ser complementada por novas descidas, até aos 17 por cento.
Entre as conclusões do Encontro Empresarial do Sector Automóvel de Trás-os-Montes, que terminou em Mirandela, está também a defesa da aplicação imediata daquela medida do governo para «evitar os habituais adiamentos das intenções de compra» os quais «desvirtuam» este mercado, diz a agência «Lusa».
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Embora se congratule com a «anunciada medida governamental de redução em um por cento, da taxa normal do IVA, que vai ocorrer a partir de 1 de Julho», a Associação Nacional das Empresas do Comércio e da Reparação Automóvel (ANECRA), lamenta que esta seja «insuficiente para incentivar devidamente a competitividade das empresas».
ANECRA defende redução para 17%
E, a associação salienta esperar que, «no mais curto espaço de tempo», esta redução seja acompanhada de novas descidas até chegar «às taxas vigentes antes de 2002, ou seja, 17%».
Por outro lado, a ANECRA espera que a diminuição do IVA se traduza «numa efectiva redução do preço de venda ao público dos automóveis de cerca de 0,83%», contribuindo para a criação de condições mais favoráveis para o crescimento da economia e do emprego.
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